
RESISTÊNCIA DE SÃO BORJA À INVASÃO PARAGUAIA
10 de Junho de 1865
Eram 10 horas da manha, do dia 10 de junho de 1865, quando as tropas paraguaias iniciavam a tão anunciada invasão.
Os paraguaios chegando à beira do Uruguai, no lado argentino, colocaram nágua as canoas, quando estavam fazendo a primeira travessia, o Major José Rodrigues Ramos, com seus comandados, descarregaram fogo contra os paraguaios, atingindo vários, que foram levados abatidos pelo Rio Uruguai.
Este episódio marcou o primeiro protesto missioneiro contra a invasão.
10 de Junho de 1865
Eram 10 horas da manha, do dia 10 de junho de 1865, quando as tropas paraguaias iniciavam a tão anunciada invasão.
Os paraguaios chegando à beira do Uruguai, no lado argentino, colocaram nágua as canoas, quando estavam fazendo a primeira travessia, o Major José Rodrigues Ramos, com seus comandados, descarregaram fogo contra os paraguaios, atingindo vários, que foram levados abatidos pelo Rio Uruguai.
Este episódio marcou o primeiro protesto missioneiro contra a invasão.
Com a carga certeira e inesperada dos samborjenses, ditos, “guardas nacionais”, os paraguaios retrocederam. Embora a coragem e a imtrepidez dos pelotões de Vila de São Borja, não foi possível evitar o desembarque, pois eram cerca de 400 paraguaios, contra 50 brasileiros.
Com o apoio da artilharia os paraguaios desembarcaram em território brasileiro, e enfrentaram o nosso reduzido contingente, que não foi inteiramente sacrificado, graças a chegada em tempo do 22º Corpo Provisório, comandado pelo Tenente-Coronel Nóbrega.
Os paraguarios invadiram a Vila de São Borja em diversos pontos, somando certa de 3.000 homens, do exercito paraguaio, contra a brava Companhia do Major Ramos e do 22º Corpo Provisório do Tenente Coronel Nóbrega.
Apesar do número superior dos inimigos, os defensores da Vila de São Borja não diminuíram seu ânimo, eis que, as famílias achavam-se, ainda, na Vila e era preciso lhes dar tempo para sair. A honra dos lares seria defendia, a qualquer preço. A meia légua que há entre a Vila de São Borja e as barrancas do Uruguai seria defendida, palmo a palmo.
Estava a força inimiga a avançar, quando ao chegar, no lugar onde está “A Cruz Grande”, surge então, inopinadamente, o 1º Batalhão de Voluntários da Pátria, capaz de fazer frente aos invasores, e os contendo, dando tempo assim, para que as famílias saíssem da Vila à salvo dos paraguaios.
A fuga dos habitantes de Vila de São Borja, marca a página mais triste da história de São Borja. Na fuga formou-se extenso cortejo que desfilava para estrada geral. Rodavam cerca de trezentas carretas, fora o grande número de pessoas a pé e a cavalo.
Com a fuga da população, o exercito paraguaio efetuou o saque de tudo que havia de valioso, inclusive os objetos pertencentes a Igreja.
O resultado da batalha foi que o 1º Batalhão Voluntários da Pátria teve 7 mortos e vinte e nove feridos e dos Guardas Nacionais morreram 15 e foram feridos 35.
Já os paraguaios perderam 100 homens e tiveram 100 feridos.
Nota: Não esquecendo nunca que foi neste episódio da resistência de São Borja na Guerra do Paraguai que surgiu o personagem Leocádio Francisco das Chagas, que já foi fruto de referência em postagem de nosso blog.
Fonte e Colaboração: Claudio Caetano Vieira
Com o apoio da artilharia os paraguaios desembarcaram em território brasileiro, e enfrentaram o nosso reduzido contingente, que não foi inteiramente sacrificado, graças a chegada em tempo do 22º Corpo Provisório, comandado pelo Tenente-Coronel Nóbrega.
Os paraguarios invadiram a Vila de São Borja em diversos pontos, somando certa de 3.000 homens, do exercito paraguaio, contra a brava Companhia do Major Ramos e do 22º Corpo Provisório do Tenente Coronel Nóbrega.
Apesar do número superior dos inimigos, os defensores da Vila de São Borja não diminuíram seu ânimo, eis que, as famílias achavam-se, ainda, na Vila e era preciso lhes dar tempo para sair. A honra dos lares seria defendia, a qualquer preço. A meia légua que há entre a Vila de São Borja e as barrancas do Uruguai seria defendida, palmo a palmo.
Estava a força inimiga a avançar, quando ao chegar, no lugar onde está “A Cruz Grande”, surge então, inopinadamente, o 1º Batalhão de Voluntários da Pátria, capaz de fazer frente aos invasores, e os contendo, dando tempo assim, para que as famílias saíssem da Vila à salvo dos paraguaios.
A fuga dos habitantes de Vila de São Borja, marca a página mais triste da história de São Borja. Na fuga formou-se extenso cortejo que desfilava para estrada geral. Rodavam cerca de trezentas carretas, fora o grande número de pessoas a pé e a cavalo.
Com a fuga da população, o exercito paraguaio efetuou o saque de tudo que havia de valioso, inclusive os objetos pertencentes a Igreja.
O resultado da batalha foi que o 1º Batalhão Voluntários da Pátria teve 7 mortos e vinte e nove feridos e dos Guardas Nacionais morreram 15 e foram feridos 35.
Já os paraguaios perderam 100 homens e tiveram 100 feridos.
Nota: Não esquecendo nunca que foi neste episódio da resistência de São Borja na Guerra do Paraguai que surgiu o personagem Leocádio Francisco das Chagas, que já foi fruto de referência em postagem de nosso blog.
Fonte e Colaboração: Claudio Caetano Vieira