RETRATO DA SEMANA

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20 de novembro - Dia Nacional da Consciência Negra

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

FOLCLORE EM NOVA PETRÓPOLIS


Desde 31 de julho, até o dia 15 de agosto, o palco da rua coberta, ao lado do conhecido Labirinto Verde, no lado esquerdo da Praça das Flores, na cidade de Nova Petrópolis, acolhe em torno de 15 apresentações folclóricas por dia. A cidade serrana, da Região das Hortênsias, recebe artistas locais e também de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Sergipe, Rio de janeiro, Espírito Santo, Bahia, Pernambuco, Pará, além de grupos internacionais de Chile, Peru, Argentina, Paraguai, Uruguai e República Checa. Participe. Visite Nova Petrópolis, a cidade do folclore no Rio Grande do Sul.

Sobre Nova Petrópolis

A colonização de Nova Petrópolis iniciou em 7 de setembro de 1858 principalmente por imigrantes alemães provindos do “Hunsrück” no Reno (pomeranos, saxões, westfalianos, prussianos e bávaros) e do Império Austro Húngaro (boêmios). Mais tarde chegaram, italianos da região de Vêneto, holandeses, franceses, belgas sendo que cada família recebeu aproximadamente 50 hectares dos 35 mil hectares demarcados para serem distribuídos ao longo de “Linhas” ou “Picadas”.

A origem comum e as dificuldades favoreceram o surgimento de inúmeras sociedades, sendo principalmente de canto, dança e tiro. A origem particular dos imigrantes e a distância de centros mais desenvolvidos contribuíram para que a população conservasse suas tradições até os dias de hoje em festas como o Kerb, Bailes do Tir, Rei e Bolão e o Festival do Folclore.

Além da influência germânica podemos encontrar a influência dos tropeiros que atravessavam a colônia com seu gado com destino aos Campos de Cima da Serra. Incorporando à de Nova Petrópolis o seu churrasco e o chimarrão, além da cultura italiana da qual herdamos vários pratos típicos.

O nome “Nova Petrópolis” se deve a analogia feita por D. Pedro II (Nova Cidade de Pedro) a cidade de Petrópolis no Rio de Janeiro que alcançou sua emancipação política em 28 de fevereiro de1955.

Com o resgate das origens históricas, houve um grande incremento na vida cultural da cidade, especialmente no folclore. Desenvolvendo, assim, o turismo cultural que colaborou com a expansão da economia através de malharias, artesanatos, hotéis, restaurantes e cafés coloniais.

Fragmentos do texto da Professora e Bacharel em Turismo, Eloísa Kny.