Gurizada medonha! Só para botar o meu carimbo e não deixar passar em branco, vou escrevendo encordoado como teta de porca, até onde der o sinal. Acabamos de chegar, de a cavalo, em Rolante. Estou no CTG Passo dos Tropeiros. Vocês precisam ver a grandeza e o capricho desta entidade. Coisa de germânico.
Saímos pela manhã, de São Chico, com vento sul anunciando chuva. Tivemos sorte e chegamos de lombo sêco na cidade natal do Teixeirinha.
Almoçamos na divisa de São Francisco e Rolante numa localidade chamada de Maragata. Apenas oito moradores. Uma igrejinha, um salão de baile e mais nada. Puxei prosa com Seu Avelino, um dos que resistem a ídeia de ir morar no povo e ele me falou que os filhos todos, seus e dos vizinhos, foram trabalhar nas fábricas de sapatos de Rolante, Sapiranga, Parobé... A roça é coisa do passado. A verdade é que depois que inventaram o debulhador de milho, ninguém mais quer fazer força.
Nem festa dá mais na localidade, pois a última que teve fechou o porrete que os seguranças tiveram que cruzar o rio, que passa a trezentos metros, a nado. E a pedrada comendo. Da bandinha, até hoje estão procurando o trompetista.
O divertimento do seu Avelino é bater uma canastra alemoa, tomando uma purinha e pitando um crioulito.
Meus amigos. Vou encerrando porque preciso de um trago para tirar a poeira da goela. Amanhã retorno a Porto Alegre pois tenho uma reunião com o Piquete Fraternidade Gaúcha, sobre a Tertúlia Maçônica da Poesia Crioula. Sábado volto a bater casco com o fucinho do mouro já cheirando a maresia praieira.
E se foi o si...n..a..l...
Saímos pela manhã, de São Chico, com vento sul anunciando chuva. Tivemos sorte e chegamos de lombo sêco na cidade natal do Teixeirinha.
Almoçamos na divisa de São Francisco e Rolante numa localidade chamada de Maragata. Apenas oito moradores. Uma igrejinha, um salão de baile e mais nada. Puxei prosa com Seu Avelino, um dos que resistem a ídeia de ir morar no povo e ele me falou que os filhos todos, seus e dos vizinhos, foram trabalhar nas fábricas de sapatos de Rolante, Sapiranga, Parobé... A roça é coisa do passado. A verdade é que depois que inventaram o debulhador de milho, ninguém mais quer fazer força.
Nem festa dá mais na localidade, pois a última que teve fechou o porrete que os seguranças tiveram que cruzar o rio, que passa a trezentos metros, a nado. E a pedrada comendo. Da bandinha, até hoje estão procurando o trompetista.
O divertimento do seu Avelino é bater uma canastra alemoa, tomando uma purinha e pitando um crioulito.
Meus amigos. Vou encerrando porque preciso de um trago para tirar a poeira da goela. Amanhã retorno a Porto Alegre pois tenho uma reunião com o Piquete Fraternidade Gaúcha, sobre a Tertúlia Maçônica da Poesia Crioula. Sábado volto a bater casco com o fucinho do mouro já cheirando a maresia praieira.
E se foi o si...n..a..l...