Através da pioneira Sociedade Sul Riograndense, do Rio de Janeiro, nosso blog presta a mais cordial homenagem a todos os gaúchos de alma, nascidos em qualquer rincão brasileiro, por levarem nossas tradições a integrarem-se com outras culturas do país.
Em 08/11/1857, o Professor e filólogo Antônio Alvares Pereira Coruja, 1º Gramático do Brasil, nascido em Porto Alegre no dia 30/08/1806, junto com outros 24 gaúchos fundou a SOCIEDADE RIOGRANDENSE BENEFICENTE E HUMANITÁRIA, que visava reunir os gaúchos "de posse", residentes na Capital do Império, para ajudar os gaúchos "necessitados" no Rio de Janeiro, inclusive proporcionar os seus retornos à terra natal, e visava, ainda, nesse convívio de ricos e pobres gaúchos a exaltação do amor ao Rio Grande, pela sua gente, pela sua história e pela sua Tradição.
Na oportunidade da aprovação do 1º Estatuto da Sociedade, em 02/02/1858, foram agraciados com títulos honoríficos:
Dom Feliciano José Rodrigues Prates (1º Bispo do Rio Grande do Sul), o Marques de Caxias (Presidente do Conselho de Ministros e senador pelo Rio Grande do Sul), o Barão de Mauá, o Barão de Quararim (Pedro Fernandes Braga, senador pelo Rio Grande do Sul), os conselheiros de estado e senadores do Império, José Martins da Cruz Jobim e José de Araújo Ribeiro e o Ministro da Fazenda, Cândido Batista de Oliveira.
E tamanho foi o desenvolvimento da Sociedade na área da beneficência, do humanismo e da cultura, que teve os seus atos reconhecidos através do Decreto 2933, de 11/06/1862,assinado pelo Conselheiro de Estado, Presidente do Conselho de Ministros e Secretário de Estado dos Negócios do Império, o Exmo. Marques de Olinda e chancelado por Sua Majestade o Imperador Dom Pedro II, lhe concedendo a "Autorização de Atuação Beneficente e Humanitária".
Comemorando-se a data de Osório, 24 de maio de 1977, a diretoria da Sociedade decidiu proporcionar ao corpo social uma festa-churrasco na sua sede campestre.
Nesse ensejo, com o apoio dos associados presentes, ficou decidido pôr-se em prática, com maior vigor, o que já determinava o departamento social; fundar dentro da entidade um órgão destinado especialmente às tradições e ao folclore, nos moldes dos Centros de Tradições Gaúchas, que atuam em nosso Estado.
Os entusiastas da iniciativa, além do Presidente Augusto Leivas de Otero e do vice Pedro de Mallet Jobim, foram, em primeira linha, João Kessler Coelho de Souza, patrão honorário do CTG, Paulino Jacques e Mário Kroeff.
Por decisão conjunta da Diretoria e do Conselho Deliberativo, em 30/08/77 foi aprovado o Regimento Interno de criação do CTG Desgarrados do Pago sendo que a primeira Patronagem foi formada e empossada em 20/09/77.
Jornalodecasa@gmail.com
A todos os Centros de Tradições de além fronteiras do Rio Grande, que cultuam nossos costumes com igual ou até maior entusiasmo, o nosso eterno agradecimento.
“Este é o Brasil de Bombachas,
é a saga da raça guerreira,
nos fundões desta Pátria se acha
um gaúcho abrindo fronteiras”.