UMA PENA
UMA PENA
ROMÁRIO ARCE É TRICAMPEÃO
Festival Internacional de Doma e Folclore 2025
de Jesus Maria, em Córdoba, Argentina.
REPONTANDO DATAS - 20 DE JANEIRO
NASCE DIMAS COSTA
DO BUGIO AOS BEATLES
São Chico de Paula tem se
destacado com grande sucesso na realização de eventos musicais com públicos
alvos diferenciados.
Sexta, sábado e domingo
aconteceu o já consagrado tributo ao maior grupo musical de todos os tempos, ou
seja, os Beatles, com milhares de pessoas de todos os lugares lotando o
grandioso espaço a beira do lago São Bernardo para aplaudir convidados com
conexão direta à história da lendária banda britânica.
Em março teremos o
Mississippi Delta Blues, em agosto o festival de choros, em setembro o Ronco do
Bugio, e assim vai.
Parabéns aos
administradores desta linda cidade por abraçar culturalmente nossa diversidade
musical.
UM MONUMENTO PARA GILDINHO
ATENÇÃO GAUCHADA
QUE ANDA SALGANDO O LOMBO
HOJE TEM GRANDE ENCONTRO EM CAPÃO DA CANOA
EMOÇÃO RENOVADA
Ontem, 15, foi o Dia do Compositor. Nunca parei para contar pois pouco me importa a quantidade mas devo ter mais de trezentas letras gravadas pelos mais diversos artistas rio-grandenses. Amigos que deram vida aos meus escritos. Então, um parabéns a nós, compositores, letristas, musicistas, arranjadores, enfim, todos que criam e levam aos ouvintes um pouco de alegria através da música.
Eu ando meio parado em relação a escrita porque não gosto de me repetir, ou seja, escrever sobre o mesmo tema. E os temas, com o tempo, vão escasseando. Contudo, quando alguém regrava uma composição de minha marca, a emoção se renova.
É o caso da música Parceiros, letra de minha marca musicada e gravada originalmente pelo grande gaiteiro Gonzaga dos Reis, lá da legendária São Chico de Paula, agora com uma roupagem nova na interpretação do fabuloso Grupo Cordeona. Que balaço!
Sempre fui fã (e amigo) do Porca Véia e tivemos vários trabalhos em parceria e agora ver esta composição na voz deste conjunto que segue o seu legado, me dá vontade de arrastar as mobílias do rancho e sair dançando com a patroa.
O POVO MAIS "RESERVADO" DO BRASIL
34ª FESTA NACIONAL DO CHAMAMÉ
REPONTANDO DATAS - 13 DE JANEIRO
No dia 13 de janeiro do ano de 1626 o padre jesuíta Roque Gonzales,
funda o aldeamento guarany San Nicolas (São Nicolau) na margem direita do Rio
Piratini, perto da sua foz com o Rio Uruguai. Foi o primeiro ato de brancos na
pátria dos gaúchos – nascia o Rio Grande de Sao Pedro.
Segundo historiadores o líder Maragato Gumercindo Saraiva, braço direito de Gaspar Silveira Martins na Revolução Federalista de 1893, nasceu numa estância no Uruguai no ano de 1851, mas foi batizado no dia 13 de janeiro do ano de 1852, na vila de Arroio Grande, no Rio Grande do Sul.
ERECHIM (E O RIO GRANDE)
SE DESPEDEM DE GILDINHO
Neste domingo (12), às
17h, um cortejo fúnebre emocionado foi realizado em
homenagem a Gildinho. O cortejo saiu do CTG Sentinela da Querência, onde seu
corpo foi velado, e percorreu as avenidas Sete de Setembro e Maurício Cardoso de
Erechim até o Cemitério Pio XII, onde ocorreu seu sepultamento.
A população de Erechim
se uniu a familiares, amigos, autoridades, tradicionalistas e fãs para prestar
suas últimas homenagens a Gildinho, um artista querido e respeitado por todos.
Uma fila enorme de carros acompanhou o cortejo pelas ruas da cidade, refletindo
o impacto que ele teve na vida de tantas pessoas.
O carinho demonstrado
durante o velório é um testemunho do legado musical que Gildinho deixou e do
amor que conquistou ao longo de sua carreira. O evento foi marcado por momentos
de emoção e recordações, celebrando a vida de um verdadeiro ícone da música
gaúcha.
MAIS UM MESTRE QUE SE VAI
Certa feita escrevi que nossas referências musicais gaúchas estão partindo e a reposição não acompanha na mesma intensidade e qualidade. Algumas pessoas não gostaram da matéria contrapondo que artista não se compara. Eu comparo, pois tenho gosto específico e nem todos satisfazem tal gosto.
Em pouco tempo, e citando apenas gaiteiros, perdemos Luiz Carlos Borges, Paulinho Siqueira, Albino Manique e, agora, o Gildinho.
Não se trata penas de habilidade na execução do instrumento mas de carisma, de historicidade musical, de importância para outros tantos que sobem ao palco.
É uma lástima mas faz parte. O trem da vida vai passando e muitos amigos desembarcando na última estação. O que importa é o legado deixado e, neste sentido, Gildinho sobra cavalo.
Muito obrigado, Gildinho, por compartilhar comigo seu talento em tantos trabalhos, principalmente na gravação da composição abaixo.
SE FOI UM AMIGO FRATERNO
O
VALOR DE UM NOVO DIA
Ao
deitar eu nunca penso
que
aquele sono profundo
pode
ser meu derradeiro
fechar
de olhos no mundo.
Sei
que vou pular do catre
no
clarear das sesmarias
mas
jamais agradeci
por
ganhar um novo dia.
Sentir
o sopro do vento,
o
sol entrando nas frestas,
andar
livre por aí
chapéu
tapeado na testa.
Terra,
gente, criação,
vida
pulsando em quantia
mas
jamais agradeci
por
ganhar um novo dia.
Já
deixei meu pala em tiras
em
brigas, tiros, pontaços,
me
julguei por imortal
costa
quente, peito de aço.
Sempre
com bóia na mesa,
água
limpa na bacia
mas
jamais agradeci
por
ganhar um novo dia.
No
inverno, nas enchentes
dos
rios saindo da caixa
pra
ajudar desabrigados
eu
"remangava" as bombachas.
Perdiam
tudo que tinham
só
a fé permanecia
mas
jamais agradeci
por
ganhar um novo dia.
Hoje,
de cabelos brancos,
pra
existência eu dou valor
botei
no meu dicionário
"obrigado"
e "por favor".
Vivo
tudo intensamente,
do
pranto faço poesia
e
agradeço quando acordo
por
ganhar um novo dia.
NOVO PREFEITO DA LEGENDÁRIA CONTENDAS
E O SEU SECRETARIADO
AONDE ANDA A PRODUÇÃO CINEMATOGRÁFICA
DO RIO GRANDE DO SUL?
Bombeando as centenas de comentários sobre a significativa premiação do Globo de Ouro a brasileira Fernanda Torres como Melhor Atriz no filme Ainda Estou Aqui, fico me perguntando aonde foi parar a produção da "sétima arte" voltada para nossa cultura no Rio Grande do Sul.
Guardadas as devidas diferenças técnicas e de qualidade cinematográfica, houve um tempo em que José Mendes e Teixeirinha lotavam os cinemas gaúchos. Posteriormente e com um cuidado maior, a trilogia de Erico Veríssimo, o Tempo e o Vento - O Continente; O Retrato e O Arquipélago - ganhou as telas rio-grandenses.
Deixando uma marca indelével o diretor Tabajara Ruas encordoou uma sequência de longas muito bem produzidos retratando passagens importantes de nossa história.
Agora, o que temos visto é um esforço incomum do roteirista e diretor Guilherme Suman para mostrar seu trabalho como é o caso do curta metragem Bochincho, que teve por base a poesia de mesmo nome do saudoso pajador Jayme Caetano Braun.
E a coisa para por aí, infelizmente.
Vem chegando co'a pipa, lá da fonte, Foi quebra noutros tempos... foi bonito, Foi mestre, num rodeio e num reponte. Mas, hoje, nem o relho, nem o grito Da gurizada já lhe altera a fronte Indiferente a tudo, ao infinito, A mais um dia que se lhe desconte. Até dá pena ver esse sotreta, Trocando perna, ao lado da carreta Num caminhar tristonho, passo a passo... Petiço velho,... jóia do meu pago! Saudade amarga que, comigo, trago, Espera,...qu'eu também sinto cansaço. |