POETA GAÚCHO OLIVEIRA SILVEIRA
OLIVEIRA SILVEIRA
MAS QUE SALADA DE MONDONGO
RELAÇÃO
DOS PREMIADOS NO I FESTIVAL INTERNACIONAL VIRTUAL DE POESIA GAÚCHA REALIZADA
PELA CONFEDERAÇAO NORTE AMERICANA DE CTGs
CATEGORIA MELHOR POEMA
I
LUGAR – QUANDO A VIDA NOS TIRA COISAS BUENAS
AUTOR
– SEBASTIÃO TEIXEIRA CORREA – CAXIAS DO SUL - RS
II
LUGAR – MISTO DE ÍNDIO E TRONQUEIRA
AUTORA-
JOSETI GOMES – GRAVATAÍ - RS
III
LUGAR – O SONHO DE CADA UM
AUTOR-
RAFAEL FERREIRA – VACARIA – RS
CATEGORIA
INTÉRPRETE
I
LUGAR – LUIS EDUARDO LIMA – POEMA MISTO DE INDIO E TRONQUEIRA
II
LUGAR – NEITON PERUFO – POEMA O SONHO DE
CADA UM
III
LUGAR – EMANUEL PASCOALA MOREIRA POEMA – QUANDO A VIDA NOS TIRA COISAS BUENAS
CATEGORIA
AMADRINHADOR
I
LUGAR JEAN CARLO GODOY – POEMA A PAZ QUE PROCURO
II
LUGAR – KAYKE MELLO POEMA MISTO DE ÍNDIO E TRONQUEIRA
III
LUGAR – GUILHERME BRAGAGNOLO – POEMA QUANDO A VIDA NOS TIRA COISAS BUENAS.
REPONTANDO DATAS - 17 NOV
Num dia 17 de novembro, do ano de 1948, nascia em Tapes
um dos maiores intérpretes terrunhos do Estado.
JOSÉ CLAUDIO MACHADO.
OUTRA DO ARIANO
Para começar bem a semana
Como já comentei aqui neste espaço, algumas postagens abaixo, considero o poeta Ariano Suassuna um dos maiores frasistas deste país. É diferenciado e faz "tiradas" engraçadas de onde ninguém imagina.
Aqui vai mais uma dele.
- Acho uma falta de respeito muito grande as pessoas falarem das outras pela frente. É constrangedor para quem fala e para que escuta. Não custa nada esperar a pessoa sair e, aí sim, falar dela.
ESPETACULAR!
EM DEFEZA DA HONRA
Nos tempos buenos de outrora as desavenças pessoais eram sanadas na base do duelo. Isto ficou bem caracterizado nos filmes do velho oeste americano.
Lembro bem que em nossas brigas de guri se fazia um risco no chão e dizia: - Apaga se tu é "bem homem"! Se o provocado apagasse os socos (e os choros) corriam soltos.
No Rio Grande do Sul o duelo mais famoso foi o de Bento Gonçalves com seu primo Onofre Pires, que acusou o general farrapo de ladrão. A contenda foi de espada e Onofre acabou morrendo de gangrena três dias depois de ser atingido no ombro.
Mas o duelo mais famoso, o que fez história aconteceu em Paris em 1808, literalmente alto do chão.
Dois cavalheiros franceses M. de Grandprée e M. Le Pique decidiram resolver sua disputa amorosa pelo coração da bailarina Mile Tirevit da forma mais insólita possível: Em balões de ar quente.
Após semanas de preparativos a multidão acreditava assistir apenas a uma demonstração de voo mas, a 800 metros de altura, cada um armado com seu mosquete dispararam O primeiro tiro falhou. O segundo foi certeiro e perfurou o balão rival que despencou sobre os telhados de Paris. Grandprée desceu junto com ele.
Hoje em dia se resolvem os problemas entre pessoas as escuras ou se lava a honra covardemente através do feminicídio.
PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
O
que aconteceu
Golpe
militar: O movimento foi liderado por militares que se sentiam desprestigiados
e insatisfeitos com a monarquia, com destaque para o Marechal Deodoro da
Fonseca.
Destituição
do imperador: As tropas marcharam pelo Rio de Janeiro e cercaram o gabinete
ministerial, destituindo o chefe do governo, o Visconde de Ouro Preto.
Anúncio
da república: Posteriormente, José do Patrocínio anunciou oficialmente a
Proclamação da República na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
Exílio
da família real: A família imperial foi forçada a deixar o Brasil e foi exilada
na Europa.
Primeiro
presidente: Marechal Deodoro da Fonseca assumiu como o primeiro presidente do
Brasil.
Motivações
e contexto
Crise
do regime monárquico: A monarquia já estava em crise há algum tempo,
enfrentando descontentamentos em diversos setores da sociedade.
Insatisfação
militar: Após a Guerra do Paraguai, os militares se sentiram desvalorizados
pelo governo.
Questão
religiosa: Havia tensões entre a Igreja Católica e o governo.
Abolição
da escravatura: A abolição da escravidão em 1888 desagradou parte dos
fazendeiros, que retiraram seu apoio à monarquia.
Crescimento
do movimento republicano: Ideias republicanas ganharam força entre civis e
militares, que defendiam um governo com mais participação popular.
Nota do Blog
Em nossa opinião a Proclamação da República foi o primeiro grande erro da política brasileira pois, em nome de militares, da igreja e de fazendeiros contrários a abolição, foi destituído o maior governante que esta nação já teve, ou seja, Dom Pedro II.
PARA QUE FACILITAR
(SE PODE COMPLICAR)
A primeira Califórnia da Canção Nativa ocorreu em Uruguaiana no ano de 1971. O evento foi o precursor do movimento festivaleiro, ou movimento nativista, como queiram.
Dezenas e dezenas de festivais seguiram-se a "Califa" no Estado mas parece que muitos não aprenderam, ainda, como se organiza um festival. A desorganização e o protecionismo andam de vento em popa e, muitas vezes, na formação do júri a gente já percebe quem vai ganhar o certame musical.
Esse fator não é culpa somente dos jurados mas também de quem coordena o evento, total são estes que escolhem a comissão.
Num festival recente que aconteceu aqui pela fronteira uma música em que o cantor interpretou totalmente desafinado do começo ao fim recebeu o primeiro lugar. Todos, inclusive os integrantes do grupo vencedor, estranharam aquele prêmio. Sendo assim, defendendo a música de qualquer jeito, não precisa nem subir ao palco. É só entregar o prêmio já na triagem.
Agora a coisa estourou num festival tradicional, renomado, reconhecido no Rio Grande do Sul. A Tertúlia Musical de Santa Maria.
O que aconteceu: Fizeram a triagem das músicas concorrentes através de notas e não da opinião, da conversa, dos debates, das justificativas de cada avaliador.
Ocorre que neste modelo (por nota) se o jurado tiver segundas intenções ele classifica quem quiser. É só dar nota baixa para uns e alta para outros.
Não estamos afirmando que o ocorrido na Tertúlia foi proposital mas tudo ficou muito nebuloso pois a discrepância entre as notas foi absurda. É só olhar as planilhas que circulam por aí.
Dois jurados taparam de nota 1 para algumas concorrentes e 8 para outras enquanto os demais avaliadores mantiveram uma avaliação mais harmônica. Resultado: A "opinião" destes dois teve mais peso do que a dos outros três.
A triagem das músicas de um festival é simples. Tem que ser feita por escolha da maioria e não por nota e, se for por nota, tem que eliminar a mais baixa e a mais alta.
Outra coisa.
Tem que limitar o número de inscrições. Tem festival por aí, inclusive de poesia, que prima pela quantidade de concorrentes. Aí colocam nas redes sociais: O nosso festival teve tantos inscritos, daqui, dali, de acolá.... forma antiga de impressionar o prefeito. A qualidade que se dane.
Mas enfim. Se pode complicar....
ESSA TAL DE IA
João Cezimbra Jacques nasceu em Santa Maria,RS, no dia 13 de novembro de 1848 e morreu no Rio de Janeiro, 28 de julho de 1922.
Militar de Cavalaria, foi voluntário na Guerra do Paraguai aos dezoito anos, em 1867, servindo no 2º Regimento de Cavalaria. Lá permaneceu durante três anos e recebeu condecorações do Uruguai, Argentina e Brasil. Seu pai também participou da Guerra do Paraguai onde veio a falecer.
Em 1895 comandava o terceiro Esquadrão do terceiro Regimento de Cavalaria, foi instrutor da Escola Preparatória de Rio Pardo e do Curso D'Armas da Escola Militar do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. Em 1901 passou para a reserva no posto de major. Era positivista, discípulo de Augusto Comte.
Pioneiro em várias áreas, foi o primeiro a publicar um livro em Santa Maria, participou da criação da Academia Rio-Grandense de Letras em 1901. Foi um dos fundadores do Partido Republicano Rio-Grandense em 1880. Fundador do Grêmio Gaúcho de Porto Alegre, em 22 de maio de 1898, sendo por isso considerado precursor do Movimento Tradicionalista Gaúcho e seu patrono.
SOBRE O SONETO
Alguns dias atrás, em virtude do concurso de sonetos Nilza Castro promovido pela Estância da Poesia Crioula, registramos um breve comentário sobre a dificuldade de se fazer um bom soneto.
Pois o Carlos Magno, o gaúcho melhor colocado no citado certame (4º lugar), nos envia um breve histórico sobre esta forma universal de versejar:
O soneto surgiu
na Itália, no século XIII (entre 1200 e 1250), criado por Giacomo da Lentini,
poeta siciliano da corte de Frederico II.
A palavra vem do italiano sonetto (“pequeno som” ou “pequena canção”). Posteriormente, foi aperfeiçoado por Francesco Petrarca, que popularizou a forma clássica de 14 versos (dois quartetos e dois tercetos), e depois se espalhou pela Europa com autores como Luís de Camões em Portugal e William Shakespeare na Inglaterra.
No século XIV
Petrarca (1304–1374) refinou o soneto, criando o modelo conhecido como soneto
petrarquiano. Já no século XVI Camões (1524–1580) introduziu e consolidou o
soneto em língua portuguesa e Shakespeare (1564–1616) adaptou a forma para o
inglês, criando o soneto shakespeariano, com três quartetos e um dístico final.
Os grandes
sonetistas brasileiros incluem Machado de Assis, Olavo Bilac, Raimundo Correia,
Cruz e Sousa, Alphonsus de Guimaraens, Manuel Bandeira, Jorge de Lima, Vinicius
de Moraes e Bruno Tolentino, entre outros. Eles marcaram diferentes fases da
literatura nacional, do Parnasianismo ao Modernismo e à poesia contemporânea.
No Rio Grande do
Sul os mais conhecidos são:
Alceu Wamosy, Augusto Meyer, Carlos Nejar, Mario Quintana, Aureliano de Figueiredo Pinto, Vaine Darde, José Cear Matesich e Bruno de Menezes, entre outros.
ESTÂNCIA DA POESIA CRIOULA
A Estância da Poesia Crioula anuncia o resultado
do seu 7° Concurso de Sonetos Nilza Castro.
A Academia Xucra do Rio Grande parabeniza os premiados e
agradece a valorosa participação dos sonetistas que coroaram de êxito esse
certame.
Passado o concurso de sonetos da Estância da Poesia Crioula aonde fui um dos avaliadores posso dizer: É muita melancolia.
A gente sabe que o soneto, uma forma universal de poesia, costuma trazer no seu bojo algumas tristezas. Mas não precisa ser tanto.
Após ler 186 sonetos, a maioria falando de morte, a gente acaba meio deprimido.
Sonetos com temática regionalista Rio-grandense, uma meia dúzia. O resultado diz tudo.
Vamos colocar mais otimismo e menos saudosismo nesta forma de versejar, minha gente.
Léo Ribeiro
em homenagem a JOSÉ HERNÁNDEZ
Colaboração: Jaime Ribeiro
PREMIADOS DO 30º MUSICANTO
DE SANTA ROSA
O
30º Musicanto Sul-Americano de Nativismo foi realizado de 06 a 08 de novembro,
no Centro Cívico e Cultural Antônio Carlos Borges, em Santa Rosa/RS.
Nas
três noites de atividades, foram apresentadas 32 músicas inéditas, sendo
18 da Categoria Livre, 02 da Categoria
Instrumental e 06 da Categoria Semeador, voltada a participação de jovens
intérpretes de 11 a 17 anos de idade.
Ao
final, logo após o espetáculo do cantor Luiz Marenco, houve a divulgação do
resultado, cujo teor reproduzimos a seguir:
CATEGORIA
LIVRE:
Primeiro
Lugar: TEMPO, VENTO E FIM
Autor:
Duca Duarte
Interpretação:
Shana Muller
Segundo
Lugar: VIOLEIRO DO TEMPO ANTIGO
Autores: Eduardo Santhana/Manoel Gandra
Interpretação:
Eduardo Santhana
Terceiro
Lugar: A HISTÓRIA DE OUTRA HISTÓRIA
Autores:
Bianca Bergman/Robledo Martins/Mário Tressoldi
Interpretação:
Bianca Bergman, Analise Severo, Arison Martins, Emerson Martins e Jean Kirchoff
Melhor
Arranjo: VIOLEIRO DO TEMPO ANTIGO
Autores: Eduardo Santhana/Manoel Gandra
Melhor
Intérprete: SHANA MULLER
Música:
Tempo, Vento e Fim
Melhor
Instrumentista: GUILHERME GOULART
Música:
Tempo, Vento e Fim
Instrumento:
Acordeon
Melhor
Letra: MILONGA DE BASTO E PELEGO
Autor:
Mauro Moraes
Música
Mais Popular: DE PAGO EM PAGO
Autores:
Rafael Olvido Cabo Deco/Apparício Silva Rillo Neto/Jackson Guanaco de
Ley/Antônio
Carlos Careca
Interpretação:
Ruggiero Saciloto e Antônio Carlos Careca
Recitado:
Cabo Deco
CATEGORIA
INSTRUMENTAL:
Primeiro
Lugar: UM TEMA PARA IOLANDA
Autor:
Desidério Souza
Segundo
Lugar: VALSIANA
Autor:
Samuca do Acordeon
CATEGORIA
SEMEADOR:
Primeiro
Lugar: SERVENTIA
Autores:
Gujo Teixeira/Cássio Figueiró
Interpretação:
Muriel Gaiteiro
Segundo
Lugar: A PAIXÃO E O CATAVENTO
Autores:
Fernando Graciola/Caio Martinez
Interpretação:
Valentina Corrêa
Terceiro
Lugar: PROA
Autor:
Bruno Kohl
Interpretação:
Vale Mazui
Imagens:
Officina da Música
NÃO ENTENDI !
JUSTA HOMENAGEM
A
Associação Cultural Reduzino Malaquias compartilhou uma grande notícia com a
comunidade missioneira: o avanço no projeto para construção da estátua em
homenagem ao saudoso músico Reduzino Malaquias está encaminhada e muito próxima
de ser iniciada em São Nicolau. O contrato para a execução da obra foi assinado
em setembro, tendo como responsável o escultor Vinícius Ribeiro, que já havia
idealizado o projeto original em 2009.
Segundo
a associação, essa conquista é resultado de um trabalho coletivo que envolveu
familiares, amigos, admiradores e apoiadores da cultura regional. Após o
cumprimento dos trâmites burocráticos, o grupo agora comemora o avanço do
projeto, que em breve se tornará realidade.
A
escolha do local foi definida em diálogo com a administração municipal. Entre
as opções sugeridas, foi escolhido o Parque de Eventos de São Nicolau — espaço
tradicional que abriga o Café de Cambona — como o local ideal para receber o
monumento.
O
deputado federal Pompeo de Mattos também foi um importante apoiador da
iniciativa. Admirador do legado de Reduzino Malaquias, ele destinou uma emenda
parlamentar, confirmada em dezembro de 2023, que garantiu os recursos
necessários para viabilizar a obra.
Foto:
arquivo
Fonte:
Rádio Missioneira
ARIANO SUASSUNA