OS PROGRAMAS RADIOFÔNICOS
Nas priscas eras do LP de vinil a gente colecionava discos dos festivais e dos artistas preferidos com capas lindas e muitas informações no verso. Devo ter em torno de 500 unidades nestes moldes.
Posteriormente veio o CD, um produto mais prático. Quando o CD faleceu morreram com ele as lojas de discos e as próprias gravadoras.
Agora tudo está no Spotify, Web Player, Podcastes, Nuvem, e o diabo a quatro. Para acessar tu tem que abrir conta, fazer login, colocar senha, contra-senha.... Tá "loco".
Reconheço o sacrifício e tenho pena dos artistas gaúchos tentando divulgar seus lançamentos musicais mas é tosa de porco. Muito grito e pouca lã.
E o que ainda salva tudo isso? O velho e inseparável rádio.
Quem pensou que, com o advento da internet o rádio perderia espaço, enganou-se. Passou-se 70 anos do inesquecível Grande Rodeio Coringa e neste ano de 2025 este pioneiro programa de auditório, gravado ao vivo, é motivo da temática dos Festejos Farroupilhas juntamente com o centenário de nascimento de um de seus apresentadores, Darcy Fagundes.
Ainda hoje temos programas gauchescos e comunicadores muito bons espalhados por este Rio Grande a fora. Cito como exemplo A Voz do Pampa, da rádio 96 FM, de Uruguaiana, apresentado pelo meu amigo e irmão Jaime Ribeiro e o Galpão da Gaúcha, da Rádio Gaúcha, conduzido pelo meu conterrâneo Zé Alberto Andrade.
Esses tem café no bule.