RETRATO DA SEMANA

RETRATO DA SEMANA
A tomada da Ponte da Azenha, do pintor Augusto Luiz de Freitas (Instituto de Educação General Flores da Cunha, Porto Alegre/RS)

quarta-feira, 14 de agosto de 2024

 



Aprovado projeto que torna a Chama Crioula Patrimônio Imaterial e Símbolo da Cultura Gaúcha.

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou o projeto de lei que reconhece a Chama Crioula como Patrimônio Cultural Imaterial e Símbolo da Cultura Regional Gaúcha. O projeto, de autoria do deputado Luiz Marenco (PDT), visa oficializar e enaltecer a importância histórica e cultural da Chama Crioula, especialmente durante os Festejos Farroupilhas.

O Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), através da presidente Ilva Goulart, participou ativamente na mobilização pela aprovação do projeto, que partiu de uma sugestão do Cesar Tomazzini Liscano, presidente do Conselho Deliberativo da Fundação Cultural Gaúcha.

A Chama Crioula tem suas origens em 1947, quando Paixão Côrtes, Cyro Dutra Ferreira e Fernando Vieira acenderam a primeira chama a partir da Pira da Pátria. Desde então, a Chama Crioula se tornou um símbolo central para os tradicionalistas, sendo reverenciada anualmente na abertura das comemorações Farroupilhas. Gaúchos e prendas percorrem grandes distâncias a cavalo para buscar uma centelha da chama original, mantendo viva essa tradição que celebra as raízes culturais e históricas do estado.

A aprovação desse projeto não só valoriza um dos principais ícones da tradição gaúcha, mas também reforça a identidade cultural do estado, elevando as comemorações tradicionalistas a um novo patamar de reconhecimento e respeito.

“Hoje O Parlamento Gaúcho não só deferiu a Chama Crioula como um dos símbolos máximos da cultura gaúcha, mas também fortaleceu o orgulho e a identidade cultural do Rio Grande do Sul, elevando as comemorações tradicionalistas a um novo patamar de reconhecimento e respeito”, afirma Marenco.