Diante das recentes mortes de Jô Soares e Sirmar Antunes, postamos estes belos versos da poetisa Mary Elizabeth Frye que o próprio Jô gostava de recitar:
Foto: de minha marca
"Não chore à beira do meu
túmulo, eu não estou lá.
Estou no soprar dos ventos, nas tempestades de verão
e nos chuviscos suaves da primavera.
Não chore à beira do meu túmulo,
eu não estou lá.
Estou no brilho das estrelas e no
cantar alegre dos pássaros.
Não chore à beira do meu túmulo,
eu não estou lá, eu não morri.
Eu sou a vida incessante e livre que corre nas águas dos rios"