Assim como o grupo que, através de um projeto na Lei de Incentivo a Cultura do Estado do
Rio Grande do Sul, viu aprovado seus intentos de buscar verbas para construção
de uma estátua do cantor José Cláudio Machado na cidade de Guaíba, outros dois grandes artistas
regionalistas estão em vias de terem suas imagens perpetuadas em forma
de monumentos em seus locais de nascimento.
Trata-se de Telmo de
Lima Freitas e Elio da Rosa Xavier (Porca Véia).
Nesta quinta e sexta-feira (14 e 15 de abril), São Borja presta homenagens à memória do poeta, cantor e compositor Telmo de Lima Freitas. Reconhecido como uma das expressões mais autênticas e representativas da cultura do Rio Grande do Sul, Telmo era são-borjense e faleceu em 2021, aos 88 anos de idade.
Ele terá sua estátua na Praça Tricentenário.
Além disso, em programação
organizada por familiares do artista, as cinzas dos seus restos mortais serão
lançadas nas águas do rio Uruguai. Ainda na segunda-feira (11/04), familiares e
tradicionalistas partiram da cidade de Santiago, em cavalgada pela BR 287,
conduzindo as cinzas. A chegada ao trevo de entrada de São Borja é prevista
para as 14h30min desta quinta-feira (14/04).
Da mesma forma, o
saudoso gaiteiro Porca Véia vai ser eternamente lembrado na forma de memorial
na terra onde nasceu na comunidade de Pontão, em Lagoa Vermelha. Com 3,3 metros
de altura e 2 metros de largura, a obra deverá ser instalada no trevo de acesso
às cidades de São José do Ouro e Barração. O projeto será lançado no dia 21 de
abril, com a 1ª Cavalgada dos Memoriais, que também vai marcar a formação do
Grupo de Cavaleiros do Porca Véia. No dia 22, haverá missa crioula.
Com 21 CDs (dos quais 3
de ouro) e 3 DVDs gravados, Porca Véia morreu no dia 12 de junho de 2020, aos
68 anos.
Agora nos resta
perguntar como anda o projeto da estátua de Gildo de Freitas, o Rei dos
Trovadores. Foi esquecido?