Se foi a época de laçar
por um troféu como acontecia nos áureos e românticos tempos em que se atirava uma armada por puro prazer. O amadorismo e a própria cultura cederam lugar ao esporte e ao profissionalismo. Hoje em dia, os "caça-prêmios"
são laçadores patrocinados que andejam de rodeio em rodeio na
busca das melhores premiações.
Apenas como exemplo, no fim de semana
retrasado no Rodeio de Rolante, no Vale do Paranhana, a inscrição individual chegou ao absurdo valor de 10 mil reais. Mesmo assim 189 concorrentes se inscreveram totalizando um prêmio de 500 mil. Tal competição adentrou na madrugada de segunda-feira quando, após 12 horas seguidas e tendo acertado 119 armadas cada um, 13 laçadores resolveram parar e dividir o prêmio resultando num total de 38 mil a cada competidor.
Tocamos neste assunto
por que, segundo informações vindas das Vacarias dos Pinhais, mesmo após a
suspensão do Rodeio Internacional em função da pandemia, um evento em proporções menores vai
acontecer de 04a 06 de fevereiro de 2022. Será um rodeio nacional. A grande
mudança é que tal acontecimento será nos moldes de antigamente, ou seja, duplas
com inscrições limitadas, piquete de 10 homens, e sem esta história de
"laço comprido". É um resgate que o Porteira do Rio Grande pretende implantar
para um retorno as origens.
Vamos aguardar para
ver, e aplaudir.