Não bastasse a pandemia e todas as mazelas que vem no seu costado uma balda que nunca arrefeceu em nosso Estado foi o abigeato. O roubo de gado segue de vento em popa nos quadrantes da Província de São Pedro. Uns trabalham de sol a sol para que, na calada da madrugada, os amigos do alheio usufruam de sua condição de graxaim.
Todos os dias se tem notícias de roubos. Caminhões lotados atravessam o atoleiro dos campos para se locupletar de marcas que não são suas.
E o pior é que diversos larápios são conhecidos da municipalidade e muitos tidos como de "famílias boas".
O que vai acontecer é que as pessoas de bem vão começar a defender seus patrimônios a sua maneira ou ao modo como faziam no velho Oeste americano aonde tais sujeitos tinham por destino uma corda no pescoço.
Jamais esqueço uma cena que presenciei na minha legendária Aratinga quando eu tinha lá meus seis, sete anos de idade. Uma pessoa que sei o nome mas não vou dizer em respeito aos seus parentes, desfilando pelas ruelas com um couro de vaca nas costas e o proprietário atrás lhe apontando uma espingarda. Maior vergonha que esta impossível (se é que este pessoal carrega vergonha).
