Festival promove inclusão
nas 30 Regiões Tradicionalistas
Abertas as inscrições para o Festival Gaúcho da Inclusão, evento virtual que pretende dar visibilidade a crianças, jovens e adultos especiais que cultuam as tradições do Rio Grande do Sul nas 30 Regiões Tradicionalistas. Para participar, basta postar um vídeo de até 5 minutos no Facebook, informando nome, modalidade, cidade e idade, e apresentar qualquer uma das 25 categorias presentes no regulamento, como chula, gaita, declamação e vaca parada. É obrigatório o distanciamento e o uso de máscara nas postagens, a menos que os participantes estejam dentro de casa, com a família. A hashtag a ser utilizada nas postagens é #FestivalGaúchodaInclusão. Os concorrentes precisam estar pilchados.
Os 15 vídeos que mais
tiverem curtidas participam da final do festival, que acontecerá no mês de
maio, em uma transmissão pelas redes sociais. Para esta final, serão convidados
competidores consagrados em competições oficiais do MTG, em diversas
modalidades, para que sejam “padrinhos” dos participantes e também se
apresentem.
“Com isso, queremos
realizar a verdadeira inclusão, e mostrar que todos são capazes. Nosso objetivo
é mostrar que o movimento tradicionalista é acolhedor para toda a sociedade,
inclusive para as pessoas que tem algum tipo de deficiência. Com nossas
atividades presenciais paralisadas, é uma oportunidade de integração entre
todos, por meio das redes sociais”, afirma Army Júnior, coordenador da 20ª RT.
O prazo para as
postagens, bem como para a contabilização das curtidas, vai até às 21h do dia
30 de abril. O Festival Gaúcho da Inclusão é organizado pela 20ª Região
Tradicionalista, com produção musical de Alci Vieira Jr e Camerata Grupo
Musical, e apoio da i5 Filmes e RBS TV, que exibirá chamadas na programação da
emissora a partir desta segunda-feira, 5, para todo o estado. Mais informações
pelo WhatsApp (55) 99966-8099, com Gise.
Confira o regulamento e acesse a ficha de inscrição: https://www.mtg.org.br/.../festival-promove-inclusao-nas.../
Entidades de Esteio realizarão
drive thru solidário
Entidades Tradicionalistas de Esteio (12RT) realizarão nesse sábado 17 um drive thru solidário de arrecadação de alimentos com o tema “ Sua Solidariedade é um prato cheio”.
O evento organizado
pelos Cavaleiros Sem Fronteiras terá início às 10 da manhã até às 18 horas. Os
pontos de coleta serão na Casa de Cultura Lufredina Araújo Gaya (Centro) e nos
CTGs Independência Gaúcha (Novo Esteio), Chama Nativa (Jardim Planalto) e
Esteio da Tradição (Santo Inácio), além dos supermercados Macromix, Assun e
Rede Polo.
Acordo encerra processo judicial
entre MTG e narrador
Um acordo judicial
amigável pôs fim a uma disputa judicial entre o narrador de rodeios Éder Azeredo
e o Movimento Tradicionalista Gaúcho. Excluído do Departamento de Narradores
por ter atuado em rodeios de entidades não filiadas ao movimento, o que era
vedado pelo regimento, Azeredo ingressou na justiça, em 2015, com duas ações
requerendo a ilegalidade da norma e para ser reintegrado aos quadros do
departamento. Ele obteve, na época, liminar favorável para seguir trabalhando
em eventos de entidades filiadas.
Com o fim do artigo que
estabelecia a exclusividade de atuação dos narradores em eventos de entidades
filiadas, decidido em Assembleia, a assessoria jurídica do MTG procurou um
acordo para encerrar com o processo. "No referido acordo – que foi
homologado pelo juízo - o MTG não teve nenhum ônus financeiro, nem de custas
processuais e honorários e nem, tampouco, de condenação por eventuais
antijuridicidades cometidas no passado", explica o assessor jurídico do
movimento, Maurício Bastos de Freitas.
Para o vice-presidente
Campeiro do MTG, Adriano Pacheco, o acordo simboliza uma gestão que busca o diálogo,
a conciliação e o respeito em vez dos embates e das punições, muitas vezes,
vistas como exageradas pelo olhar da sociedade. E mostra o respeito que o
movimento possui por entidades que oferecem
oportunidade de trabalho digno a
diversos narradores. "Esperemos que esse seja o último processo
aberto contra o MTG. Queremos o diálogo e amizade, em vez de disputas judiciais
que interessam a poucas pessoas, e não ao coletivo do tradicionalismo
organizado", observa Adriano.