RETRATO DA SEMANA

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Identidade Visual dos Festejos Farroupilha 2024 / Cintia Matte Ruschel

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

POETA É... RODRIGO BAUER



Se tem algo que me deixa deveras constrangido é quando alguém me chama de poeta. Não sou poeta. Sou um fazedor de versos. Poetas foram Aureliano, Apparício, Jayme.... Poeta é Rodrigo Bauer.
Hoje, aqui na velha e sempre província de São Pedro, temos uma gama muito boa de poetas e este missioneiro da Terra dos Presidentes é um verdadeiro sol nesta constelação de estrelas.
Lembro quando, numa quarta-feira a tarde, isto bem antes de darmos "ôh de casa" no século 21, José Hilário Retamozo adentrou nas dependências da Estância da Poesia Crioula com aquele rapaz de bochechas rosadas a tira-colo. Queria filiar um novo associado, Rodrigo Bauer.
De lá para cá tenho acompanhado o trabalho deste sãoborjense que traz nas têmperas o mesmo pó da terra de um Vargas Neto. Rodrigo Bauer andeja do galpão a casa grande com a mesma naturalidade. Vai do verso um tanto jocoso a um poema romântico sempre buscando o novo, a mensagem, a fuga do lugar comum. Pela rapidez do raciocínio e conhecimento das causas que canta poderia ser um ótimo pajador.
São inúmeros os festivais que já ganhou, são imensuráveis a qualidade das letras que escreve. Artistas deste Rio Grande. Querem fazer sucesso? Gravem Rodrigo Bauer. Prova do que falo é o recente "Xuxi" do Mano Lima, criada num piscar de olhos a partir de uma foto vazada na internet.  
Vida longa a poesia e aos poetas desta querência.