O maior símbolo da hospitalidade gaúcha, o chimarrão, está a preços exorbitantes. Em qualquer rancho de fundo de campo, em qualquer casa povoeira do verdadeiro gaúcho, pode não ter refrigerante, vinho, cerveja, ou coisa que o valha mas, dificilmente alguma visita sairá de alguma morada gaúcha sem o mate amargo, o mate doce, em cuia de porcelana ou em cuia do velho porongo.
Tudo isto, até pouco tempos atrás. A bebida símbolo do gaúcho, cartão de boas-vindas, herança esta dos primitivos índios guaranis, está pela hora da morte. Agora, a coisa está osca (cinzenta). Segundo pesquisas recentes, a erva mate está com o preço bem mais "amargo". Em cinco anos o quilo da verdinha aumentou em 58%. O preço médio da erva, nos supermercados de Porto Alegre, hoje, beira os R$ 7,62.
Como diria o Juvencião, lá de Cambará do Sul, o índio mais grosso que já vi andando sobre o Rio Grande: - Que suba os ovos! Que suba a linguiça, mas não mexam no preço da erva....