Chasque do nosso parceiro e, por assim dizer, conterrâneo Felipe Terres Ballardim:
Boa noite,
Sou um dos visitantes do teu blog e em primeiro lugar gostaria de te parabenizar pelas postagens.
Sou natural de Caxias do Sul, mas como meus pais são de São Francisco de Paula, Cazuza Ferreira, fui criado por lá (todos os finais de semana e férias).
Faço parte do Grupo de Corredores de Cavalhadas de Cazuza Ferreira, que realiza neste final de semana (14 e 15/05/2011) sua 9 festa, na tentativa de manter essa tradição que desde 1885 vem sendo cultivada nesta localidade. Além das Cavalhadas haverá baile e show com o Mano Lima.
Como você é de São Chico já deve ter presenciado alguma apresentação e deve conhecer a história dessa encenação.
Encaminho em anexo o program a da festa e um breve 'resumo' do que é a Cavalhada.
Nos sentiríamos honrados com sua presença e com a divulgação em seu blog, caso considere relevante.
Grande abraço
Felipe Terres Ballardim
Grupo de Corredores de Cavalhadas de Cazuza Ferreira
CORRIDA DAS CAVALHADAS
O Grupo de Corredores de Cavalhadas de Cazuza Ferreira – São Francisco de Paula- RS, preserva desde 1885 a Corrida de Cavalhadas.
A Cavalhada é uma apresentação de caráter dramático-religioso, que retrata uma batalha ocorrida no ano de 768, na França, quando reinava Carlos Magno. É apresentada por vinte e quatro cavaleiros, sendo doze vestidos de vermelho, representando os mouros, que eram Islamitas, adoradores de Maomé, e doze vestidos de azul, representando os cristãos, defensores da Igreja Católica.
O motivo da discórdia entre os dois exércitos era religioso, agravado pelo amor de Floripa, princesa moura, por um soldado cristão.
Este teatro, se assim podemos chamar, começa com a morte do espia (espião que observa os cristãos). Cada exército faz a apresentação disposto numa fila, onde o primeiro cavaleiro denomina-se o ‘guia’, que comanda o grupo, o terceiro cavaleiro é o ‘embaixador’, o qual leva as mensagens e tratativas ao lado adversário, e o sétimo corredor é o ‘contra-guia’, que em determinados momentos lidera uma segunda fileira juntamente com os cinco últimos corredores. O contra-guia é acompanhado por um menino que carrega a bandeira de seu povo.
A Floripa, princesa moura, segue atrás do guia mouro até ser raptada pelos cristãos, passando assim a integrar o exército azul.
Os ‘palhaços’ são figurantes neutros que possuem indumentária própria e servem como espias, mensageiros e ajudantes de ambos os exércitos.
Após várias escaramuças com combates de lança, garrucha e espada, os embaixadores seguem até o meio do campo de batalha, aonde ao empinar de seus cavalos fazem tratativas de paz. Como não chegam a um acordo, segue a batalha, e os cristãos acabam por roubar a princesa moura. Segue ao rapto da Floripa a prisão dos mouros e sua conversão para o cristianismo. Logo após acontece o batismo da Floripa e dos corredores mouros na Igreja.
Dando segmento ao desfile acontece à parte esportiva das cavalhadas, composta pelo tiro das cabeças e das argolinhas. O encerramento se dá com a despedida onde os corredores fazem evoluções abanando lenços brancos selando a paz e se despedindo do público.
Para representar o prêmio pelas vitórias, os Corredores ganham argolinhas enfeitadas com uma fita da cor de seu exército. Tais argolinhas são distribuídas para amigos, namoradas ou esposas, retribuindo a amizade e o companheirismo destes.
Boa noite,
Sou um dos visitantes do teu blog e em primeiro lugar gostaria de te parabenizar pelas postagens.
Sou natural de Caxias do Sul, mas como meus pais são de São Francisco de Paula, Cazuza Ferreira, fui criado por lá (todos os finais de semana e férias).
Faço parte do Grupo de Corredores de Cavalhadas de Cazuza Ferreira, que realiza neste final de semana (14 e 15/05/2011) sua 9 festa, na tentativa de manter essa tradição que desde 1885 vem sendo cultivada nesta localidade. Além das Cavalhadas haverá baile e show com o Mano Lima.
Como você é de São Chico já deve ter presenciado alguma apresentação e deve conhecer a história dessa encenação.
Encaminho em anexo o program a da festa e um breve 'resumo' do que é a Cavalhada.
Nos sentiríamos honrados com sua presença e com a divulgação em seu blog, caso considere relevante.
Grande abraço
Felipe Terres Ballardim
Grupo de Corredores de Cavalhadas de Cazuza Ferreira
CORRIDA DAS CAVALHADAS
O Grupo de Corredores de Cavalhadas de Cazuza Ferreira – São Francisco de Paula- RS, preserva desde 1885 a Corrida de Cavalhadas.
A Cavalhada é uma apresentação de caráter dramático-religioso, que retrata uma batalha ocorrida no ano de 768, na França, quando reinava Carlos Magno. É apresentada por vinte e quatro cavaleiros, sendo doze vestidos de vermelho, representando os mouros, que eram Islamitas, adoradores de Maomé, e doze vestidos de azul, representando os cristãos, defensores da Igreja Católica.
O motivo da discórdia entre os dois exércitos era religioso, agravado pelo amor de Floripa, princesa moura, por um soldado cristão.
Este teatro, se assim podemos chamar, começa com a morte do espia (espião que observa os cristãos). Cada exército faz a apresentação disposto numa fila, onde o primeiro cavaleiro denomina-se o ‘guia’, que comanda o grupo, o terceiro cavaleiro é o ‘embaixador’, o qual leva as mensagens e tratativas ao lado adversário, e o sétimo corredor é o ‘contra-guia’, que em determinados momentos lidera uma segunda fileira juntamente com os cinco últimos corredores. O contra-guia é acompanhado por um menino que carrega a bandeira de seu povo.
A Floripa, princesa moura, segue atrás do guia mouro até ser raptada pelos cristãos, passando assim a integrar o exército azul.
Os ‘palhaços’ são figurantes neutros que possuem indumentária própria e servem como espias, mensageiros e ajudantes de ambos os exércitos.
Após várias escaramuças com combates de lança, garrucha e espada, os embaixadores seguem até o meio do campo de batalha, aonde ao empinar de seus cavalos fazem tratativas de paz. Como não chegam a um acordo, segue a batalha, e os cristãos acabam por roubar a princesa moura. Segue ao rapto da Floripa a prisão dos mouros e sua conversão para o cristianismo. Logo após acontece o batismo da Floripa e dos corredores mouros na Igreja.
Dando segmento ao desfile acontece à parte esportiva das cavalhadas, composta pelo tiro das cabeças e das argolinhas. O encerramento se dá com a despedida onde os corredores fazem evoluções abanando lenços brancos selando a paz e se despedindo do público.
Para representar o prêmio pelas vitórias, os Corredores ganham argolinhas enfeitadas com uma fita da cor de seu exército. Tais argolinhas são distribuídas para amigos, namoradas ou esposas, retribuindo a amizade e o companheirismo destes.