Recebi um convite, escrito com muita cordialidade e reverência, que muito me honrou. Partiu do serrano de Cazuza Ferreira Welligton Ricardo Basso Gomes, hoje residindo em Caxias do Sul. Ricardo me convidou (e se puder vou estar presente) para a festa em honra a Santa Maria do Belo Horizonte, que acontecerá neste pitoresco distrito de São Francisco de Paula nos dias 05 e 06 de fevereiro de 2011. Cazuza Ferreira, além de suas belezas naturais e do gauchismo de seus habitantes é conhecida por sediar um dos melhores grupos de Cavalhadas do Rio Grande do Sul, uma cultura em vias extinção em nosso Estado.
As cavalhadas, segundo mostram pesquisas históricas, surgiram no reinado de Carlos Magno, na França, que se destacou pelo combate ao Islã, no final do século VIII. O objetivo era destacar as vitórias do cristianismo sobre o islamismo, o que levou o esporte a se tornar muito popular também em Portugal e Espanha, que sofreram bastante com uma prolongada dominação dos muçulmanos, os mouros, como eram conhecidos na Península Ibérica. Por conseqüência, as Cavalhadas terminaram chegando ao Brasil, ainda nos primeiros tempos da colonização portuguesa, alastrando-se por todo o território nacional e, no caso do Rio Grande do Sul, nos principais núcleos portugueses do Estado.
As Cavalhadas consistem em dois grupos, de cristãos e mouros, com 12 cavaleiros cada um, número esse que remete aos 12 Pares de França. Os diálogos das Cavalhadas, entre os embaixadores dos dois lados, também têm inspiração histórica, baseando-se em grandes romances da cavalaria como "Cid Campeador", "La Canción de Rolando" e "Mata-Mouros".
Estão todos convidados, então, para participarem de todas as festividades que vão de procissão em honra á padroeira, baile com Os Mirins, até as cavalhadas, é claro.
As cavalhadas, segundo mostram pesquisas históricas, surgiram no reinado de Carlos Magno, na França, que se destacou pelo combate ao Islã, no final do século VIII. O objetivo era destacar as vitórias do cristianismo sobre o islamismo, o que levou o esporte a se tornar muito popular também em Portugal e Espanha, que sofreram bastante com uma prolongada dominação dos muçulmanos, os mouros, como eram conhecidos na Península Ibérica. Por conseqüência, as Cavalhadas terminaram chegando ao Brasil, ainda nos primeiros tempos da colonização portuguesa, alastrando-se por todo o território nacional e, no caso do Rio Grande do Sul, nos principais núcleos portugueses do Estado.
As Cavalhadas consistem em dois grupos, de cristãos e mouros, com 12 cavaleiros cada um, número esse que remete aos 12 Pares de França. Os diálogos das Cavalhadas, entre os embaixadores dos dois lados, também têm inspiração histórica, baseando-se em grandes romances da cavalaria como "Cid Campeador", "La Canción de Rolando" e "Mata-Mouros".
Estão todos convidados, então, para participarem de todas as festividades que vão de procissão em honra á padroeira, baile com Os Mirins, até as cavalhadas, é claro.