Hoje a Miriam, minha esposa, está de aniversário. Poderia ficar aqui horas e horas escrevendo sobre a grande admiração e o carinho que tenho por essa mulher que gosto tanto. Mas não sou de ficar expondo meus sentimentos ao público. Ela sabe disto.
No dia 28 de dezembro completaremos 25 anos de casados, afora os vários anos de namoro nos áureos tempos que nos conhecemos na invernada artística do CTG Rodeio Serrano, lá em São Francisco de Paula. São décadas de convivência onde enfrentamos juntos muitas dificuldades, mas tivemos, em contraponto, alegrias em dobro. Ela é o esteio (moirão que firma a estrutura de uma construção) do nosso rancho.
No dia 28 de dezembro completaremos 25 anos de casados, afora os vários anos de namoro nos áureos tempos que nos conhecemos na invernada artística do CTG Rodeio Serrano, lá em São Francisco de Paula. São décadas de convivência onde enfrentamos juntos muitas dificuldades, mas tivemos, em contraponto, alegrias em dobro. Ela é o esteio (moirão que firma a estrutura de uma construção) do nosso rancho.
Vez em quando desentendemo-nos, como é comum na vida a dois. Na última vez que fiquei magoado com a Miriam foi por causa de um pedido que fiz.
Estávamos sentados na sala vendo um filme muito triste sobre eutanásia, sobre viver e morrer, quando eu lhe disse:
- Nunca me deixe viver em estado vegetativo, dependendo de máquinas e líquidos. Se você me vir nesse estado, desligue tudo o que me mantém vivo, por favor!!!
Ela levantou-se, desligou a televisão, o aparelho de som, o computador e, em seguida, jogou fora todo o meu estoque de cerveja.
