O município de Tapes faz parte da região centro-sul do estado brasileiro do Rio Grande do Sul, da mesorregião Metropolitana de Porto Alegre e da microrregião de Camaquã, possuindo uma área territorial de 805,3 km², dividida em 16,8 km² de área urbana e 788,5 km² de área rural.
Localiza-se na latitude 30° 41 minutos Sul e longitude 51° e 25 minutos Oeste a uma altitude de 7 metros, situando-se a sudoeste da capital do estado e confrontando-se com os seguintes municípios: Barra do Ribeiro (ao Norte), Arambaré (ao Sul), Sentinela do Sul (ao Oeste). Tem todo o seu limite Leste banhado pelas águas da Lagoa dos Patos. Sua população, de acordo com estimativa do IBGE, é de 17.143 habitantes.
Localiza-se na latitude 30° 41 minutos Sul e longitude 51° e 25 minutos Oeste a uma altitude de 7 metros, situando-se a sudoeste da capital do estado e confrontando-se com os seguintes municípios: Barra do Ribeiro (ao Norte), Arambaré (ao Sul), Sentinela do Sul (ao Oeste). Tem todo o seu limite Leste banhado pelas águas da Lagoa dos Patos. Sua população, de acordo com estimativa do IBGE, é de 17.143 habitantes.
A Lagoa dos Patos é considerada a sua maior riqueza natural, sendo responsável pelo desenvolvimento do setor turístico no município além de eventos de abrangência local, regional e nacional, relacionados ao folclore, música popular, artesanato, dança, automobilismo, pesca, religião, entre outros, contribuem para atrair a Tapes visitantes de várias regiões.
A região foi habitada por índios da tradição Tupi-Guarani. Por volta de 1808, atraídos pela fertilidade do solo e pela abundância das pastagens da região, imigrantes açorianos estabeleceram-se na área, instalando estâncias e charqueadas que foram a base da economia local por algum tempo.
Posteriormente, decorrentes da própria configuração geográfica, desenvolveram-se a prática da agricultura e da pecuária que constituem atualmente a principais riquezas do município.
Mesclado com a cultura indígena, os açorianos e negros, seguidos dos imigrantes, desenvolveram suas tradições, seus usos e costumes que hoje ainda fazem parte do cotidiano da cidade. Em 1824, Patrício Vieira Rodrigues, adquiriu a antiga Sesmaria de Nossa Senhora do Carmo. No ano seguinte, estabeleceu uma charqueada na foz de um arroio na Lagoa dos Patos, e passou a chamar-se Arroio da Charqueada. Em função desta atividade é criado no local, um porto, que deu origem à cidade de Tapes.
A primeira sede do município, denominada Freguesia de Nossa Senhora das Dores de Camaquã, foi criada dia 29 de agosto de 1833. Sua emancipação política e administrativa ocorreu em 12 de maio de 1857, mas por questões políticas ou econômicas, a Freguesia passava a integrar ora no território de Porto Alegre, ora de Camaquã, chegando inclusive a pertencer a Triunfo e Rio Pardo.
Em 16 de dezembro de 1857, foi elevada à categoria de Vila, sendo esta a data considerada como a de emancipação política do município.
Em 25 de junho de 1913, o município desincorporou-se definitivamente de Porto Alegre e, em 22 de maio de 1929, através de um plebiscito, foi realizada a transferência da Sede da Vila de Nossa Senhora das Dores para o Porto de Tapes, então 2º distrito.
Posteriormente, o Decreto nº 10 de 21 de setembro de 1929, muda o nome do município de Dores de Camaquã para município de Tapes, sendo Primeiro Intendente o Senhor Manoel Dias Ferreira Pinto.
A origem do Nome
Acredita-se que o nome da cidade tenha origem devido aos índios que viviam no território antes da chegada dos colonizadores; ou ainda devido a Serra de Tapes, um acidente geográfico da região; ou por último, consequência de um dos barcos da charqueada do Coronel Patrício que tinha este nome, mas até hoje não se tem uma origem por definitiva