RETRATO DA SEMANA


sábado, 8 de novembro de 2025

 

NÃO ENTENDI !


Minha neta Olívia, de dois anos, em São Paulo, 
mateando e bombeando a penúria de nosso time


A ervateira Vier, uma das mais tradicionais do RS, pediu falência. Dentre os motivos apresentados está a diminuição de pessoas tomando chimarrão muito em função da COVID, ou seja, deixaram de dividir o porongo. Confesso que não entendi.

Se os mateadores deixaram realmente de compartilhar o “chimas” não largaram de mão, contudo, o hábito centenário e tradicional do gaúcho de sorve-lo. E, se a moda uruguaia, cada qual tem sua cuia, o consumo de erva deveria ter aumentado. Alguém me explique porque vejo a gurizada cada vez mais com um amargo pelas praças, shoppings, shows...

Posso deixar da cerveja
da cachaça “batizada”
mas não deixo nem por nada
desta bomba que me beija.
Por mais humilde que seja,
no rancho a campo (ou cidade),
a velha hospitalidade
se traduz no chimarrão
espantando a solidão
ou partilhando amizades.