RICARDO TUBINO LANÇA DISCO
“Das
sombras de um Galpão Velho” é a realização de um sonho para o cantor e
compositor Ricardo Tubino. A ilustração da capa do EP ficou a cargo do artista
plástico Léo Ribeiro de Souza que com seus traços personificou na imagem o
próprio título da obra. O título do álbum carrega uma letra inédita do artista
já consagrado Gujo Teixeira e o seu conteúdo se refere a saudade do homem do
campo em uma milonga composta pelo produtor deste trabalho e grande amigo André
Gonçalves.
No
disco estão duas regravações de clássicos do cancioneiro regional com
participações de grandes artistas que imortalizaram suas respectivas obras. Uma
delas, “Rio Grande véio”, letra e música de Érlon Péricles, com a participação
do consagrado cantor e músico Pirisca Grecco cantando junto esse tema que fala
sobre o ofício da gente do campo. A outra regravação é a música “Por bem
dizer-te”, outro clássico com letra e música do maior cantor romântico do nosso
cancioneiro Jairo Lambari Fernandes, que aceitou cantar junto também esse que é
um dos maiores poemas de amor da música nativista.
Outra
obra que também é cantada em dupla é “Ofício Musiqueiro”, com letra e música de
Joaquim Velho. Ela é executada em parceria com o seu primo, músico e cantor do
Grupo “Coplas y Acordes”, Dilson Dias. É uma música de ritmo forte que retrata
a vida daqueles que, de alguma maneira, vivem da arte de cantar.
“Labaredas”
é uma letra do pai de Ricardo Tubino, Domingos Almeida Dorneles, com música de
André Gonçalves, que traz a reflexão sobre a vida naquilo que o fogo nos mostra
em suas imagens. “Um Tempo Pra Mim”, também letra de Domingos com música de um
dos seus maiores incentivadores e amigos do cantor e compositor quaraiense,
Jorge Abella, fala sobre o tempo em suas diversas formas com a redundância da
palavra, mas na sua diversidade de situações, lhe deu até agora o momento mais
emocionante na sua carreira, quando se classificou em segundo lugar no 2º Canto
ao Saladeiro, festival realizado em sua cidade natal.
“Não
tenho mais que essa milonga a te ofertar” traz o romantismo do homem do campo
na sua mais singela forma. “Eu sinto a alma” com letra de Maxsoel Bastos de
Freitas, seu maior parceiro em toda a sua trajetória, e música de Leonardo
Schneider e Ricardo Tubino. A faixa traz em seu poema as mais diversas formas
de tentar entender o que a alma nos faz sentir.
Antes
de gravar “Das sombras de um galpão velho”, Ricardo Tubino gravou mais 3
trabalhos com letras do seu grande amigo e compadre Maxsoel Bastos de Freitas,
os álbuns “De alma e coração” , “Nos ideais daqueles lenços” e “Páginas
Antigas”.
“Das
sombras de um galpão Velho” nasceu em uma conversa com o André Gonçalves e
Joaquim Velho, que se propuseram a concretizar esse sonho que eu tinha desde
que comecei a trabalhar com a música. Por isso meu agradecimento especial a
estes dois grandes amigos, pelo incentivo, mas, principalmente, por emprestarem
seu talento, sua arte e dedicar tempo a este sonho que era meu. Minha gratidão
e respeito”, salienta Ricardo Tubino.
Este
trabalho teve a participação e a colaboração de vários artistas. São eles: André
Gonçalves, Douglas Humabel, Duca Duarte, Rafa Martins, Manoel Souza, Joaquim Velho, Nilton Junior, Luizinho
Corrêa, Eduardo Morlin, Baixo: Felipe Goulart, Marcelinho Carvalho e Leonardo
Schneider.