RETRATO DA SEMANA


quinta-feira, 16 de outubro de 2025

 


RICARDO TUBINO LANÇA DISCO


Arte da Capa: Léo Ribeiro
 

“Das sombras de um Galpão Velho” é a realização de um sonho para o cantor e compositor Ricardo Tubino. A ilustração da capa do EP ficou a cargo do artista plástico Léo Ribeiro de Souza que com seus traços personificou na imagem o próprio título da obra. O título do álbum carrega uma letra inédita do artista já consagrado Gujo Teixeira e o seu conteúdo se refere a saudade do homem do campo em uma milonga composta pelo produtor deste trabalho e grande amigo André Gonçalves.

No disco estão duas regravações de clássicos do cancioneiro regional com participações de grandes artistas que imortalizaram suas respectivas obras. Uma delas, “Rio Grande véio”, letra e música de Érlon Péricles, com a participação do consagrado cantor e músico Pirisca Grecco cantando junto esse tema que fala sobre o ofício da gente do campo. A outra regravação é a música “Por bem dizer-te”, outro clássico com letra e música do maior cantor romântico do nosso cancioneiro Jairo Lambari Fernandes, que aceitou cantar junto também esse que é um dos maiores poemas de amor da música nativista.

Outra obra que também é cantada em dupla é “Ofício Musiqueiro”, com letra e música de Joaquim Velho. Ela é executada em parceria com o seu primo, músico e cantor do Grupo “Coplas y Acordes”, Dilson Dias. É uma música de ritmo forte que retrata a vida daqueles que, de alguma maneira, vivem da arte de cantar.

“Labaredas” é uma letra do pai de Ricardo Tubino, Domingos Almeida Dorneles, com música de André Gonçalves, que traz a reflexão sobre a vida naquilo que o fogo nos mostra em suas imagens. “Um Tempo Pra Mim”, também letra de Domingos com música de um dos seus maiores incentivadores e amigos do cantor e compositor quaraiense, Jorge Abella, fala sobre o tempo em suas diversas formas com a redundância da palavra, mas na sua diversidade de situações, lhe deu até agora o momento mais emocionante na sua carreira, quando se classificou em segundo lugar no 2º Canto ao Saladeiro, festival realizado em sua cidade natal.

“Não tenho mais que essa milonga a te ofertar” traz o romantismo do homem do campo na sua mais singela forma. “Eu sinto a alma” com letra de Maxsoel Bastos de Freitas, seu maior parceiro em toda a sua trajetória, e música de Leonardo Schneider e Ricardo Tubino. A faixa traz em seu poema as mais diversas formas de tentar entender o que a alma nos faz sentir.

Antes de gravar “Das sombras de um galpão velho”, Ricardo Tubino gravou mais 3 trabalhos com letras do seu grande amigo e compadre Maxsoel Bastos de Freitas, os álbuns “De alma e coração” , “Nos ideais daqueles lenços” e “Páginas Antigas”.

“Das sombras de um galpão Velho” nasceu em uma conversa com o André Gonçalves e Joaquim Velho, que se propuseram a concretizar esse sonho que eu tinha desde que comecei a trabalhar com a música. Por isso meu agradecimento especial a estes dois grandes amigos, pelo incentivo, mas, principalmente, por emprestarem seu talento, sua arte e dedicar tempo a este sonho que era meu. Minha gratidão e respeito”, salienta Ricardo Tubino.

Este trabalho teve a participação e a colaboração de vários artistas. São eles: André Gonçalves, Douglas Humabel, Duca Duarte, Rafa Martins,  Manoel Souza, Joaquim Velho, Nilton Junior, Luizinho Corrêa, Eduardo Morlin, Baixo: Felipe Goulart, Marcelinho Carvalho e Leonardo Schneider.