Ribeiro de Souza nasceu em 23/01/1956, em Contendas, São Francisco de Paula, RS, e reside em Porto Alegre. Advogado, aposentado como funcionário público federal da CGU. Editou 8 livros, foi Presidente da Estância da Poesia Crioula, Patrão do Grupo Tradicionalista Fraternidade Gaúcha, fundador da Loja Maçônica Gaúchos Templários. Possui centenas de letras gravadas, com destaque para as canções "Brasil de Bombachas" e "Gaúchos do Litoral". Tem 5 CDs com algumas destas composições. Artista Plástico, ilustrou dezenas de livros e capas de discos. Coordenador Geral da Tertúlia Maçônica da Poesia Crioula e do Festival Ronco do Bugio.Jurado em dezenas de festivais poéticos/musicais. Fundador dos grupos de cavalgadas Cavaleiros da Neve e Irmãos do Estribo, recebeu da ORCAV (Ordem dos Cavaleiros) o Título de Cavaleiro Riograndense. Recebeu, também, a comenda de Aluno Destaque Cultural dos 50 Anos das Escolas CENECISTAS no RS. Tem o título de Cidadão Emérito de São Francisco de Paula. É membro da Academia Maçônica de Letras (Cadeira 03) e do Conselho Estadual de Cultura.
O Dia de São João ou Nascimento do Precursor é uma festa cristã celebrando o nascimento de João Batista, um profeta que previu o advento do Messias na pessoa de Jesus Cristo e o batizou. Esta festa é amplamente comemorada no mundo cristão no dia 24 de junho sendo uma das festas juninas. São João é o único santo cujo nascimento e martírio, este último em 29 de Agosto, são evocados em duas solenidades pelo povo cristão.
A noite de 23 de Junho, véspera do Dia de São João, marca o início da celebração da festa de São João Batista. O Evangelho de Lucas afirma que João nasceu cerca de seis meses antes de Jesus; portanto, a festa de São João Batista foi fixada em 24 de junho, seis meses antes da véspera do Natal. Este dia de festa é um dos poucos dias santos que comemora o aniversário do nascimento, em vez da morte, do santo homenageado.
A festa se originou na Idade Média na celebração dos chamados Santos Populares (Santo António, São João, São Pedro e São Paulo). Além de São João, comemorado no dia 24, os outros São Pedro (no dia 29) e Santo António (no dia 13). Em Portugal, as festas dos três marcam o início das festas católicas em todo o país.
João Batista é o único santo, além da Virgem Maria, de que se celebra o nascimento tanto para a terra, quanto para o céu. Segundo os evangelhos, é o maior dos profetas porque pôde apresentar o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Sua vocação reveste-se de acontecimentos extraordinários, repletos de júbilo messiânico, que preparam o nascimento de Jesus.
O DIA DE SÃO JOÃO NO BRASIL
Tal como as demais festas pagãs, que adquiriram um sentido religioso, as festas juninas já absorvidas pela Igreja Católica portuguesa chegaram ao Brasil no período colonial. Durante o período da Colônia, a região Nordeste era o “coração” novo território dominado pelos portugueses, pois era onde estavam as capitanias mais produtivas e a sede do governo.
Foi justamente no Nordeste que essas festas juninas se estabeleceram inicialmente, no século 16, de acordo com o texto da universidade cearense. Mas a celebração de São João também ganhou força em terras brasileiras por São João Batista ser um santo cujo apelo é o de trazer “boas notícias” – já que profetizou a vinda de Jesus.
Ao longo do tempo, a tradição de comemorar o São João foi crescendo e se espalhou por todo o país, misturando elementos rurais (como das festas pagãs com fogueiras e alimentos da terra, como o milho), as danças europeias (como a quadrilha, que tem origem francesa) e influências indígenas e africanas, segundo informa um artigo publicado no site da Universidade de São Paulo (USP) intitulado “Festas juninas: origem e celebração”.
Até o batismo, algo muito ligado à São João, é lembrado no banho realizado na festa de sincretismo religioso do Arraial do Banho de São João de Corumbá e Ladário, no Mato Grosso do Sul. Atualmente, algumas festas de São João se tornaram eventos enormes que se arrastam por todo o mês de junho com shows de cantores famosos, competições de quadrilhas, e claro, muita comida típica.