AONDE ANDA A PRODUÇÃO CINEMATOGRÁFICA
DO RIO GRANDE DO SUL?
Bombeando as centenas de comentários sobre a significativa premiação do Globo de Ouro a brasileira Fernanda Torres como Melhor Atriz no filme Ainda Estou Aqui, fico me perguntando aonde foi parar a produção da "sétima arte" voltada para nossa cultura no Rio Grande do Sul.
Guardadas as devidas diferenças técnicas e de qualidade cinematográfica, houve um tempo em que José Mendes e Teixeirinha lotavam os cinemas gaúchos. Posteriormente e com um cuidado maior, a trilogia de Erico Veríssimo, o Tempo e o Vento - O Continente; O Retrato e O Arquipélago - ganhou as telas rio-grandenses.
Deixando uma marca indelével o diretor Tabajara Ruas encordoou uma sequência de longas muito bem produzidos retratando passagens importantes de nossa história.
Agora, o que temos visto é um esforço incomum do roteirista e diretor Guilherme Suman para mostrar seu trabalho como é o caso do curta metragem Bochincho, que teve por base a poesia de mesmo nome do saudoso pajador Jayme Caetano Braun.
E a coisa para por aí, infelizmente.