OS LIMITES
Neste dia tão significativo vamos falar um pouco sobre a relação pais e filhos e a evolução na maneira de educar.
Na verdade não existe uma regra, uma norma considerada correta (ou errada) pois envolve, até mesmo, uma questão cultural. Os orientais são rígidos na educação dos filhos preparando-os para um mundo extremamente competitivo. Talvez em função destas exigências e por sentirem-se frustrados ao não alcançarem suas metas, aconteça um grande número de suicídios entre os jovens japoneses.
Já em outros povos a educação dos filhos é super liberal. Conheço um casal que proíbe a palavra NÃO de qualquer pessoa que se dirija a sua filhotinha. A parede de seu apartamento é toda rabiscada de lápis de cor. Na concepção destes pais tal palavra irá travar as iniciativas da filha.
Não sou psicólogo mas fico imaginando a reação desta criança quando crescer e receber diversas negativas que a própria vida apresenta e na sua decepção ao não vencer as competições que irão acontecer em sua existência.
Eu apanhei muito quando era pequeno. Era normal. Meus pais não tinham tempo de ficar palestrando em relação às minhas peraltices. Nem por isso guardei mágoas deles. Ao contrário tenho o maior orgulho do Seu Bernardino e da Dona Doralice e um eterno agradecimento pelo que me tornaram.
Em relação aos meus filhos, nunca foi necessário levantar a mão para educá-los. A voz sim saía com autoridade e a cara de mau.... nem se fala. E criaram-se pessoas queridas e respeitadoras.
O que pretendo dizer com isto tudo é que as crianças de uma maneira cordial mas austera precisam conhecer seus LIMITES. Os limites forjam o caráter. Caso contrário continuaremos a ver jovens batendo em educadores, desrespeitando seus semelhantes e ainda tendo o apoio dos pais.
