RETRATO DA SEMANA

RETRATO DA SEMANA
A tomada da Ponte da Azenha, do pintor Augusto Luiz de Freitas (Instituto de Educação General Flores da Cunha, Porto Alegre/RS)

quarta-feira, 26 de junho de 2024

 

CULTURA GAÚCHA 

PATRIMÔNIO IMATERIAL DO ESTADO


Foto: Fernando Gomes 


O projeto de lei que visa fortalecer e proteger a cultura regional gaúcha, de autoria do deputado estadual Luiz Marenco (PDT), foi aprovado hoje na Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul. O PL 106/2021 altera a Lei nº 13.678/2011 e reconhece oficialmente a Cultura Regional Gaúcha como Patrimônio Imaterial do Rio Grande do Sul.

O texto do projeto destaca a importância de preservar as tradições, os costumes e a arte que tornam a cultura gaúcha única no país. Em seu discurso, o deputado Marenco ressaltou a diversidade da cultura gaúcha, presente de forma distinta no pampa, na serra, no litoral e no planalto.

Quando sancionado, o projeto garantirá a oficialização da cultura regional gaúcha como Patrimônio Imaterial do Rio Grande do Sul, assegurando sua proteção e valorização para as futuras gerações. O texto também visa apoiar os artistas e produtores culturais, ao ampliar o percentual de isenção fiscal de projetos culturais via Leis de Incentivo, promovendo a geração de receitas para o Estado e preservando a dignidade de todos os envolvidos na cadeia produtiva da cultura.

O que o PL abrange:

“O texto oficializa a notoriedade, a legitimidade e a veracidade das expressões regionais do Rio Grande do Sul para salvaguardar o patrimônio imaterial intangível do Estado, em todo o contexto cultural de formação regional, incluindo músicas, artes visuais, danças tradicionais, causos, humorismo gaúcho, poemas e improvisações regionalistas ou nativistas, teatro típico, rituais, lendas, culinária, folclore, literatura escrita e oral, linguajar, lida equestre, uso de indumentária tradicional, esportes culturais, rodeios, festas campeiras, jogos tradicionais, cavalgadas, congadas, cavalhadas, benzeduras, superstições, canto ao Divino, procissões, missas campeiras, fandangos, festivais regionais de músicas, de poemas, de trova, de pajada, de danças e de interpretação vocal, instrumental e cênica, seminários culturais, oficinas e entidades tradicionalistas e nativistas em geral.”