PROFISSÕES QUE SUMIRAM NO TEMPO
JORNALEIRO
O jornaleiro era um vendedor de
jornais de rua que apregoando a notícia chamava a atenção do potencial cliente. Figura
muito retratada por artistas e muito popular pela sua exposição publica, a sua
origem perde-se nos tempos e remete à "notícia" que corria de boca em
boca. O jornaleiro difere do atual distribuidor de jornais gratuitos.
Preteridos pelo aparecimento de
quiosques e outros meios de distribuição, já não se encontram jornaleiros pelas ruas.
VENDEDOR AMBULANTE
Os vendedores ambulantes eram
comuns nas grandes cidades. Circulavam pelas
ruas, vendendo diferentes tipos de produtos (havia quem vendesse rendas,
gelados, leite, quinquilharia, gravatas, chapéus, entre outros itens).
TANOEIROS
Muitas empresas modernizaram os
seus processos de transportar, engarrafar, rolhar e rotular as garrafas. A
tanoaria é a arte de fazer barris e tonéis, sendo que para os tanoeiros tudo
começa com simples ripas de madeira.
AMOLADOR
Embora ainda se encontre algum
perdido pelas grandes cidades, o amolador é outra espécie rara, em vias de
extinção. Eles serviam para afiar facas, tesouras e outras cutelarias. Era uma
profissão passada de geração em geração, como muitas de outros tempos.
Os amoladores circulavam pelas
cidades montados numa bicicleta. Ao longo do seu percurso, faziam-se anunciar
através do som característico de um apito.
ENGRAXATE
O engraxate é outra profissão em
vias de extinção. Noutros tempos, era uma tarefa que tinha um brilho
particular. Tinham a missão de engraxar os sapatos, de forma a
deixá-los “num brinco”.
Os homens eram os clientes destes
engraxates que, além de deixarem os sapatos a brilhar, ainda tinham muitas
histórias para contar e entreter.
Aqui na Praça da Alfândega, em
Porto Alegre, alguns engraxates ainda resistem ao tempo.