O IMPROVISO
Ontem, dia 10, o candidato
vencedor das últimas eleições presidenciais, Luis Inácio Lula da Silva,
entusiasmado, resolveu falar de improviso diante de seus correligionários e emissoras
de rádio e TV e sua fala criticando a estabilidade fiscal acabou fazendo a
bolsa cair, o dólar subir, afugentando possíveis investidores no País. O presidente
Bolsonaro, da mesma forma, ao falar de improviso soltava (e solta) pela
garganta verdadeiros impropérios.
Como dizem por aí, os dois
líderes políticos de boca fechada são verdadeiros poetas.
Falar de improviso é complicado.
A emoção se faz presente e aquilo que deveria ser dito acaba não acontecendo e o
que deveria ficar no fundo do poço vem a tona.
Nas palestras que tenho proferido
deixei de lado o improviso e sempre carrego uma folha com os principais tópicos, itens e sub-itens a serem abordados.
Por melhor que seja o tribuno o improviso
dá seus pealos tornando-se bonito, apenas, numa pajada do saudoso Jayme Caetano
Braun ou numa trova do inesquecível Gildo de Freitas.