O tema dos festejos farroupilhas deste ano de 2022, uma proposição do Piquete Fraternidade Gaúcha e que foi aprovada por ampla maioria, faz referência as etnias que povoaram o Rio Grande do Sul. Neste sentido podemos dizer que se existe uma cidade que preserva e divulga as etnias tal localidade chama-se Ijuí, no noroeste do Estado.
Lembro quando, atuando como membro do Conselho Estadual de Cultura, o projeto para a construção de um complexo cultural neste município entrou em pauta e foi aprovado pelo Conselho constituindo-se na maior obra já financiada com recursos viabilizados pela Lei de Incentivo a Cultura estadual (Pró-cultura). Esta nova sede da União das Etnias de Ijuí (UETI) simboliza o respeito à diversidade e a valorização das artes e do folclore.
Erguido com R$ 6 milhões, o centro tem 2,2 mil metros quadrados de área construída, dividido em dois prédios, com palco, salas de ensaio e estrutura administrativa, e conta com mais de 30 grupos que representam 13 povos: africanos, alemães, árabes, austríacos, espanhóis, gaúchos, holandeses, italianos, japoneses, letos, poloneses, portugueses e suecos.
Não é de valde que Ijuí foi reconhecida pela Organização Internacional de Folclore e Artes Populares (IOV) como a Capital Internacional das Etnias.
