Hoje é o Dia Internacional da Mulher. A todas as "prendas" deste universo, a nossa reverência e o nosso respeito. A mulher sofreu, foi injustiçada, esperou, lutou e venceu. Em todos os postos, nos dias de hoje, vemos mulheres ocupando seu espaço com dignidade e brilhantismo. Sem precisar de auxílio que não fosse seu próprio esforço, tornou-se independente e competitiva dando um ar de transparência e impelindo competência nas áreas em que atua.
Ainda falta muito para termos um pouco mais de igualdade. No Brasil existem cerca de 6 milhões de mulheres a mais que homens. Contudo, nem 1/3 dos cargos políticos eletivos são ocupados por mulheres. Tenho certeza que, se tivéssemos mais mulheres nos comandos, teríamos um mundo mais justo e sem guerras.
Gosto muito de uma citação da terapeuta Efu Nyaki que diz: "Metade do mundo são mulheres. A outra metade, os filhos delas".
E a vocês, Mulheres Gaúchas (e a todas com espírito de mulher gaúcha), batalhadoras, heroínas, incansáveis, a nossa eterna gratidão. Anas Terras, Bibianas, Caetanas, Anahys, Cabos Tocos, índias, bugras, mulatas, gringas, alemãs, etnias de coragem que forjaram nosso Estado com mãos protetoras mas rígidas, calejadas mas carinhosas, a nossa admiração e o nosso reconhecimento.
MULHER GAÚCHA
Com olhos profundos que cruzam neblinas,
sorriso sublime em tons de carmim,
és luz desta terra onde tudo germina
e o lençol de geada branqueia o capim.
Tu viu das janelas as fases da lua
e viu os teus filhos que bateram asas...
E quando peleavam na pampa charrua
tu foste um esteio cuidando das casas.
E hoje vivendo num mundo moderno
não fica no rancho fazendo oração,
se vai pra batalha, verão ou inverno,
é mais que um esteio, é o próprio galpão.
És dona de casa, doutora, campeira,
esperança de um tempo zebruno e rançoso.
Mulher do meu pago, Anitas guerreiras,
flores que se abrem num chão arenoso.
Mulheres gaúchas, tão belas, tão vivas,
a vossa existência motiva meus versos.
Com olhos profundos que cruzam neblinas,
sorriso sublime em tons de carmim,
és luz desta terra onde tudo germina
e o lençol de geada branqueia o capim.
Tu viu das janelas as fases da lua
e viu os teus filhos que bateram asas...
E quando peleavam na pampa charrua
tu foste um esteio cuidando das casas.
E hoje vivendo num mundo moderno
não fica no rancho fazendo oração,
se vai pra batalha, verão ou inverno,
é mais que um esteio, é o próprio galpão.
És dona de casa, doutora, campeira,
esperança de um tempo zebruno e rançoso.
Mulher do meu pago, Anitas guerreiras,
flores que se abrem num chão arenoso.
Mulheres gaúchas, tão belas, tão vivas,
a vossa existência motiva meus versos.
O velho Rio Grande é a querência nativa
das prendas mais lindas de todo universo.
Poesia: Léo Ribeiro
das prendas mais lindas de todo universo.
Poesia: Léo Ribeiro
Foto: Site Inema