Nesta quarta-feira, dia 16/03, as comitivas de São Francisco de Paula e São Francisco de Assis estiveram reunidas no Instituto do Patrimônio Artístico Histórico Estadual (IPHAE) para tratar sobre o registro do ritmo bugio como Patrimônio Cultural/Imaterial do Rio Grande do Sul.
Foi um momento histórico pelo fato de que as duas cidades vem, há anos, nesta disputa saudável (que serve mais para alimentar o folclore) sobre o real nascedouro deste que é o único compasso forjado no Rio Grande do Sul.
Antes deste encontro as administrações municipais, através de seus prefeitos e assessores, já vinham trocando ofícios clamando por este enlace.
Na ocasião a Diretora substituta do IPHAE, Lisandra Wiler, destacou que "o Instituto está disponível para auxiliar nesta questão e que o primeiro passo desse processo já foi dado através do trabalho unificado das cidades por esse objetivo em comum. Agora, o próximo encaminhamento é juntar de forma integrada a documentação, conforme instrução normativa do IPHAE para dar início ao registro do ritmo bugio como Patrimônio Imaterial do Rio Grande do Sul. Após, será dado início ao processo para seu trâmite".
A caminhada é longa. Coisa para três anos, ou mais.
Participaram do encontro representando São Francisco de Assis a Diretora de Cultura, Priscilla Saquett, a Presidente do Conselho de Cultura Fabiana Mazuco, o tradicionalista Valdevi de Lima Maciel e representando o Conselho de Cultura Régis Lançanova. A representação de São Francisco de Paula era composta pela Secretária de Turismo, Cultura e Desporto Vanessa Karine Spindler, a Coordenadora de Cultura Maria Eduarda Comim e o Presidente do Conselho Municipal de Cultura Israel Da Sóis.
Quero agradecer o convite que me foi formulado pelas duas comitivas para que me fizesse presente na reunião. Infelizmente, por outros compromissos já agendados, não pude comparecer.