Resenha
da poesia O Sonho do Carreteiro, de Luiz Menezes.
Carreteou
anos a fio.
Conhecia
palmo a palmo
as
estradas da querência;
Sabia
onde dava passo
-
no tempo das enxurradas -
aquele
arroio sotreta
cemitério
de carreta
disfarçado
em água mansa
Vira
nascer muitos ranchos
nesse
corredor sem fim.
Sabia
que na picada
logo
depois do lagoão,
o
umbu do enforcado
dera
lenda prás estórias
dos
bolichos, das ramadas.
Resenha
da poesia La Pulperia de Serafim J. Garcia
Reyenaste
las brocas que cavara l'ausencia;
ensiyaste
memorias pa volver al ayer;
y
mochaste'l abrojo de las almas machorras
que
no jueron capaces de parir un querer...
Los
domingos, tu reja floreció de truquiadas;
espinao
de rodajas, tu silencio juyó;
y
entre música'e copas y latir de vigüelas,
desnudó el pago bravo su cerrao corasón.