DO MOVIMENTO TRADICIONALISTA GAÚCHO
E DA FUNDAÇÃO CULTURAL GAÚCHA
Maxsoel Bastos de Freitas, então Diretor Jurídico do MTG
e atual Vice-Presidente da FCG
preparou, após muito estudo, o presente diagnóstico.
O Movimento
Tradicionalista Gaúcho e a Fundação Cultural Gaúcha publicaram, ao Conselho
Diretor do MTG, nesta quinta-feira, 23 de abril, um diagnóstico de gestão
administrativa das duas entidades. O trabalho teve duração de 08 (oito) semanas
e foi realizado em quatro etapas (coleta de informações, análise dos dados,
identificação dos problemas e proposta de intervenção), analisando, entre
outras, as áreas de finanças, marketing, vendas, recursos humanos, jurídico,
fiscal, logística e processos.
Segundo o documento,
assinado pela presidente do MTG, Gilda Galeazzi, e pelo então Diretor Jurídico
do MTG, hoje Vice-Presidente da FCG, Maxsoel Bastos de Freitas, o levantamento
foi realizado de acordo com critérios jurídicos e técnicos, com análise das receitas
e despesas mensais, forma de funcionamento das entidades, quadro de
funcionários, contratos com terceiros, passivo judicial e administrativo e
documentos das entidades que dão suporte às transações.
No MTG, algumas das
principais constatações foram a falta de documentos físicos e eletrônicos nos
arquivos, centralização financeira muito concentrada em um único funcionário,
notas fiscais com CNAE diferente da prestação do Serviço Realizada, insegurança
de dados e sistema com indícios de violação e também sistema de internet
obsoleto e custos indenizatórios sem relatório de despesas e viagens, entre
outros.
Já na FCG, o
diagnóstico aponta para, entre outros, desorganização operacional, falta de
estoque preciso de bens a venda e ausência de controle de entrada e saída de
recursos preciso, dificuldade para se obter informações, valor do caixa em
dinheiro muito elevado e pagamentos através dele de despesas administrativas e
salários, saída de funcionários para eventos com custo elevados com reflexo em
passivos trabalhista.
O documento também
assinala as estratégias e medidas necessárias para o controle e qualificação
das atividades desenvolvidas pelo MTG e FCG. No que toca a estabilização da
credibilidade, por exemplo, são sugeridas ações como redução dos custos
operacionais, gestão de caixa e negociação das anuidades e renegociação das que
estão em atraso. No aspecto liderança, o
documento sugere implantação do executivo chefe, análises gerenciais e gestão
compartilhada e descentralizada.
Segundo Maxsoel alguns dos resultados eram esperados pois muito do que
foi constatado são erros cometidos pelos administradores de muitas empresas e
entidades. A implantação do sistema de ERP vai organizar e trazer este fluxo de
informações (fiscais, contábeis, financeiras e operacionais) que são tão
necessários para a tomada de decisões estratégicas. Por outro lado alguns resultados foram inesperados e mereceram um espaço especial no diagnóstico final.
Algumas providencias para
correção já começaram a ser tomadas. A expectativa é que em mais 30 (trinta) dias tudo esteja funcionando e as mudanças realizadas. A pandemia do COVID que tanto nos
assola acabou colaborando para que pudéssemos, neste período de recesso de
eventos, com todo o cuidado fazer as análises e mudanças necessárias. Tudo foi
feito com a orientação e supervisão de nossa Presidente e de nosso
Vice-Presidente de Finanças.