No dia 10 de setembro do ano de 1836 trava-se nos Campos dos Menezes, Bagé, onde hoje se localiza o município de Candiota, ocorreu a Batalha do Seival onde as tropas farroupilhas de Antônio de Souza Neto derrotam as legalistas de João da Silva Tavares.
Sob a liderança do
coronel Antonio de Souza Netto tropas farrapas deslocaram-se à região da, hoje,
Candiota, onde encontrava-se o comandante imperial João da Silva Tavares, vindo
do Uruguai. O coronel legalista João da Silva Tavares tinha se refugiado no vizinho
País depois de reveses que sofreu em combates isolados. Voltou para a Província
em Setembro de 1836, comandando uma força de 560 homens, a maior parte
recrutada entre rio-grandenses no exílio. Bem armado, Tavares provocou os
farroupilhas, passando pela região de Bagé, território guarnecido pela tropa do
coronel Antônio de Souza Netto, formada por 430 soldados, muitos dos quais eram
uruguaios.
No dia 10 de setembro,
os inimigos se encontraram nas margens do Arroio Seival. Apesar do menor
número, os farrapos, investindo com espadas e lanças contra os inimigos,
destroçaram a força legalista. O coronel Tavares teve uma perna ferida e
conta-se que arrebentou a cabeça do freio de seu animal que, sem governo, saiu
em disparada, causando confusão na sua tropa aonde alguns imaginaram que seu
líder estava fugindo o que ocasionou uma grande derrota aos seus soldados que resultou
em 180 mortos, 60 feridos e 116 presos. As perdas farroupilhas foram mínimas.
Apesar da experiência e da valentia, Silva Tavares poucas vezes venceu um
combate, embora sempre pronto para a luta. Derrotado, levou o que sobrou da
tropa para a região do Rio Camaquã. A batalha do Seival proporcionou aos
rebeldes um dos maiores feitos de toda a Guerra dos Farrapos.
Nesse Local, na margem esquerda do Arroio Seival, ao norte da BR-293, o MTG mandou erguer um Marco Histórico.
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Também num dia 10 de setembro, mas no ano de 1837, Bento Gonçalves da Silva chega de volta aos pampas, fugitivo do Forte São Marcelo, Salvador.
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Por outra feita, num dia 10 de setembro, do ano de 1899, João Cezimbra Jacques, patrono do tradicionalismo gaúcho, junto com João Simões Lopes Neto, fundam em Pelotas a União Gaúcha, 3ª Sociedade no Gênero.