Fazendo uma faxina nas minhas
gavetas me deparei com este cartun que fiz (e nunca postei) quando o MTG
aprovou as Diretrizes da Pilcha Gaúcha.
Eu entendo que o Movimento é
uma entidade privada e só faz parte dela quem assim o desejar. Contudo, fui
contra por não respeitarem a indumentária característica de cada região, ou
seja, padronizaram o gaúcho. Minha forma de protesto, na época, foi esta. Mas
passou...
Embora respeitando a posição
dos tradicionalistas e me trajando de acordo quando o evento assim o exige, continuo me vestindo meio espanholado (quem souber de alguma costureira que faça jalecos, me avise) e por achar que tem espaço para todos em nossa cultura resolvi
publicar o citado cartun e junto uma pajada que fiz para o tema (e me leva livre,
Jeandro Garcia, caso contrário não faço teu desenho).
Trago as melenas compridas
tapando um lenço encarnado,
um poncho todo furado,
bombacha velha e puída.
No meu sentido de vida
roupa não faz um cristão
e te peço, meu "ermão",
não me bombeie com raiva.
Eu sigo Glaucus Saraiva:
"Minha pilcha é o coração".