Paixão Côrtes e o "Boca da Serra"
Muito deste meu apego ao chão nativo, desta vontade de aprender e disseminar os conhecimentos sobre nossa história, veio de Paixão Côrtes. Eu via (e continuarei vendo) nele um ícone, algo a ser seguido, homem a ser respeitado.
Ele nunca me chamou de Léo. Tratava-me por "Boca da Serra", tudo em função de um jornal voltado para a cultura gaúcha que eu mantinha com muito esforço e que trazia este nome. A partir de uma entrevista que fiz com este símbolo maior da tradição gaúcha ele passou a chamar-me assim.
Não vou aqui, neste curto espaço, enumerar os feitos de Paixão Côrtes nem tão pouco adjetivar sua personalidade. Guardarei dele a simplicidade apesar de sua grandeza, a humilde ante sua importância. Paixão era um ser aberto, afável. Côrtes era Cortês.
Meu amigo e irmão de uma Ordem Maior: Vai tranquilo porque tua missão neste plano terreno foi cumprida com louvor.