Segundo informações
que recebi, o historiador Tau Golin concedeu uma entrevista a ser publicada no
Jornal Zero Hora onde relata que o gaúcho "dá uma importância demasiada,
irreal, ao cavalo" (mais ou menos nestes termos).
O conteúdo da
citada entrevista talvez seja uma resenha do contido em seu livro (terceiro
volume) intitulado A Fronteira. Ainda não li o livro onde o autor debruça-se
numa época importante da formação de nossa região e das guerras luso-espanholas
(1763 - 1778), mas confesso que estou mais curioso pela tal entrevista.Para quem não o conhece, Luiz Carlos Tau Golin é jornalista e professor de história da Universidade de Passo Fundo mas consegue mais projeção (ou contrariedades) em seus ataques à líderes republicanos da Guerra dos Farrapos ou ao Movimento Tradicionalista de agora.
Todos sabem do elo histórico entre o gaúcho e o cavalo, não somente para as guerras e diversões mas também, e principalmente, para o trabalho. Até hoje o animal é considerado a extensão das pernas do riograndense sendo motivo, há muitos anos, de temas musicais e poéticos. O gaúcho se considera um centauro pampeano. Portanto, se o conteúdo for no costumeiro tom de Tau Golin, vem polêmica por aí.