Por: Jeândro Garcia
Afinal, para que incentivar os individuais no ENART?
Alguns devem lembrar, há 1 ano atrás aprovei na 78ª Convenção Tradicionalista a proposta que criava o “Troféu de Campeão do ENART”, que visava premiar a entidade com maior número de pontos entre todas, com o principal objetivo de incentiva-las a investirem e formarem mais participantes nas categorias individuais. Este troféu daria muita importância para aquela que mais qualificou seus tradicionalistas, e não apenas para aquela entidade que vence as danças tradicionais, como acontece hoje.
Alguns devem lembrar, há 1 ano atrás aprovei na 78ª Convenção Tradicionalista a proposta que criava o “Troféu de Campeão do ENART”, que visava premiar a entidade com maior número de pontos entre todas, com o principal objetivo de incentiva-las a investirem e formarem mais participantes nas categorias individuais. Este troféu daria muita importância para aquela que mais qualificou seus tradicionalistas, e não apenas para aquela entidade que vence as danças tradicionais, como acontece hoje.
Pois bem, uma nova proposta visa simplesmente derrubar este
troféu, que foi aprovado por UNANIMIDADE em
2013, sem nem ao menos ainda ter sido implantado (seria este ano). Um
dos argumentos é que o ENART é uma competição a nível regional, mas quem forma
os competidores??? A entidade. Quem precisa de incentivo para qualifica-los? A
entidade. Então por que só pensar na região? Além do mais o troféu da melhor
região permanecerá.
Esta nova proposta além de retirar este incentivo aos individuais, não trás nenhuma nova alternativa para este problema, que é sabido por todos: a extinção dos individuais em diversas categorias. Um dos argumentos é um possível investimento pesado de entidades maiores, mas não é isso que procuramos? Entidades que valorizem mais categorias? Além do mais os maiores “pontuadores” no ENART não tem sido entidades de destaque ou de grande poder aquisitivo, mas entidades menores com diversos talentos.
Esta nova proposta além de retirar este incentivo aos individuais, não trás nenhuma nova alternativa para este problema, que é sabido por todos: a extinção dos individuais em diversas categorias. Um dos argumentos é um possível investimento pesado de entidades maiores, mas não é isso que procuramos? Entidades que valorizem mais categorias? Além do mais os maiores “pontuadores” no ENART não tem sido entidades de destaque ou de grande poder aquisitivo, mas entidades menores com diversos talentos.
Quando fiz minha apresentação, outros interlocutores
exaltaram: “um jovem tomar a atitude de ir ao congresso e defender sua proposta”,
eu como jovem me sinto desiludido, aprovei uma proposta de maneira unânime, e
agora ela corre o risco de se perder. Respeito muito o proponente (que votou a favor ano passado), mas uma proposta como a minha, para ser alterada, deveria
vir com alguma alternativa de incentivo a todas as categorias e não
simplesmente ser cortada.
Alias, outra proposta aprovada em 2013, o mesmo proponente
quer mudar, que era a divisão da gaita em masculina e feminina, agora querem
derrubar unificando novamente!
Mas de que valem as convenções? Se
antes mesmo de algo entrar em vigor, já se cria uma proposta para derrubar
aquilo que já foi amplamente debatido e votado.
Meu vídeo de apresentação da proposta: http://www.youtube.com/watch?v=tNbgu2B2Aqw
A atual proposta (2014):
JUSTIFICATIVA
Em virtude do ENART ser um concurso de disputa entre as
regiões tradicionalistas, não cabe a este a premiação à entidades, entendemos
que o reconhecimento as entidades deve ocorrer na esfera regional, cabendo
inclusive a RT definir a adoção de alguma premiação em reconhecimento a
participação destas.
Minha proposta aprovada em 2013:
Titulo: Criação do “Troféu Campeão do ENART”
Descrição: Criação de um novo troféu no ENART, de Campeão do
ENART (ano realizado), que irá premiar a entidade que possuir mais pontos na
somatória geral de todas as modalidades.
Visando fomentar o incentivo aos individuais e unir seus
esforços aos Grupos de Danças Tradicionais em torno de um grande objetivo, ser
o “Campeão do ENART”.
Viabilizando assim que mais entidades almejem ser o grande
destaque do ENART, mesmo que não possuam o melhor grupo de Danças Tradicionais,
mas possuam bons talentos também somados com seus individuais.
Justificativa:
- Valorizar as entidades que mais se destacaram no ENART
como um todo
- Incentivar a valorização e surgimento de novos talentos
nas modalidades individuais
- Incentivar a união entre as modalidades dentro da própria
entidade, onde passarão a apoiar-se plenamente em busca do grande troféu.
- Aumentar a qualidade dos competidores, já que as entidades
estarão incentivadas a colocar participantes mais preparados.
- Aumentar o número de participantes em cada categoria,
visando à soma de pontos para sua entidade.
- Tornar o ENART ainda mais um grande festival de arte
gaúcha, comprometido na valorização de seus competidores e com o cultivo das
nossas tradições, em todas as modalidades que compõe o evento.
Nota do Blog: Não estamos habilitados a votar na Convenção
Tradicionalista, contudo, se tivéssemos esta oportunidade não daríamos apoio a
esta nova proposta que visa derrubar a anterior.
O Tradicionalista Jeândro Garcia tem toda a razão em almejar
valorizar as entidades, afinal cada uma delas, em conjunto, formam o todo. O
que seria dos frutos sem os gomos que lhe completam?
Além disto, o raciocínio de Jeândro Garcia é lógico. Vejam
bem: Se o CTG Aldeia dos Anjos (ou qualquer outro da 1ª RT) vence as Danças Tradicionais,
o que realmente aparece em destaque é... O CTG Aldeia dos Anjos, e não a 1ª
Região Tradicionalista. Só não teria sentido o Troféu as Entidades se houvesse
uma “seleção” de pares das invernadas da 1ª Região, como ocorre na Festa
Campeira onde o prêmio maior vai para a “seleção”
de laçadores de cada região.