Muitos reclamam do nosso MTG/RS mas no vizinho Estado de
Santa Catarina a coisa anda de mal a pior. Ao menos aqui parece não existir a
intencionalidade da popular “virada de mesa”, como é o caso dos catarinas.
No 32º Congresso do MTG/SC, ocorrido em Lages, agora no
final da semana passada, preteou o olho da gateada.
Começa que houve um boicote ao Congresso com a maioria dos
patrões do litoral catarinense (7ª, 8ª e 9ª Regiões Tradicionalistas) se
negando a comparecer.
Então, no apagar das luzes, no domingo, os presentes, com pouco
tempo e espaço para discussão, após a reeleição da atual diretoria, com direito
de mandato até 31 de dezembro de 2017, foram surpreendidos com a votação
confusa da moção nº 1, que se tratava da alteração dos mandatos de 2 em 2 anos
passando para 4 em 4 anos, sem reeleição, porem dando poderes e direito desta
diretoria continuar, somando no total cinco anos e seis meses de pleno poder.
O fato que despertou a curiosidade dos congressistas que passivos
assistiam a tudo, sem qualquer discussão, foi as moções que ampliavam
consideravelmente o quadro de membros da diretoria do MTG-SC.
Outro fato que chamou atenção, foi que todo o evento foi presidido
(fora a eleição que não houve) pelo então presidente Orides Pompeu, que é
candidato a deputado estadual (Art.13º. É vedado ao MTG-SC: a) Exercer qualquer
atividade político-partidária ou religiosa;).
Devido a exclusão na convenção, alguns patrões de CTG do
litoral catarinense cogitaram a possibilidade de criar MTGLC. Movimento
Tradicionalista do Litoral Catarinense.
Fonte: Gazeta CTG – Maurício Barth