Estive ontem no Beira Rio para assistir Austrália e Holanda pela Copa do Mundo. O ambiente que cerca uma partida do mundial é incomparável. Harmonia, festa, irreverência. Optei em torcer pela Austrália porque meu sobrinho/filho está por lá onde é muito bem tratado. Na realidade meu manto estava ás minhas costas, ou seja, a Bandeira do Rio Grande.
A ideia de fechar a Borges de Medeiros do centro até o estádio foi excelente. Uma verdadeira passarela com todos os tipos de torcedores. Tinha até um gaúcho holandez.
A cerveja era Padrão Fifa, isto é, R$ 13 uma latinha. Nem na tasca (chinaredo) é tão cara. (com a Mari e o Lucas)
O Beira-Rio está bonito. Uma pena que fiquei atrás da goleira e mesmo na décima fileira de cadeiras eu só enxergava os jogadores dos joelhos pra cima, quando estavam na pequena área. É o falado ponto cego. A foto que tirei do segundo gol da Austrália era a minha visão de jogo. Nem vi a bola...
Um jogo de Copa do Mundo, em sua imensa maioria, é só alegria e confraternização. As torcidas deram um verdadeiro show. Ainda bem que aqui não se ouviu aquele modorrento "ah, eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amoooooorrrrr" Não que eu não tenha orgulho e amor de ser brasileiro, mas precisamos de inovação nas cantorias. Mais garra, mais determinação até no grito de guerra. (com Lucas e Cássio)
Então fica a pergunta: - Porque não podemos torcer civilizadamente como na foto onde colorados, gremistas e até Xavantes comungaram do mesmo pensamento de usar o futebol como uma diversão? Mas quando terminar a Copa volta aquela velha rivalidade, por vezes nem tão saudável, do pampa gaúcho.
