Quem é compositor conhece. Existem certas palavras que a gente evita colocar em uma letra porque, logo ali adiante, na hora de musicar, fica complicado para o intérprete cantar. Embora os termos sejam significativos, são de difícil pronúncia.
Querem um exemplo? DIGNIDADE.
É uma palavra bonita, representativa, mas de pronúncia difícil, no momento de cantar ou, mesmo, de uma declamação.
Não sei porque fui lembrar disto agora... Ou melhor, sei!
Foi por associar a palavra DIGNIDADE a uma entrevista que li neste domingo, do ex-governador Olívio Dutra ao Jornal do Comércio, onde se percebe que, ao contrário de muitos e muitos partidários, o "Galo Missioneiro" acha que são corretas as atitudes tomadas pelo Ministro do Supremo, Joaquim Barbosa, em relação aos políticos presos (e não presos políticos) em virtude do mensalão, ou seja, este grande declamador de Jayme Caetano Braun não compactua com corrupção, mesmo que efetuada por companheiros de ideais.
Aliás, por não dizer "amém" a coisas que não concordava foi que, quando Ministro das Cidades, levou uma rasteira do então todo poderoso Ministro da Casa Civil, José Dirceu.
Cumprimentos ao ex-governador por sua DIGNIDADE. E só lamentamos que não houvesse um Joaquim Barbosa nos tempos do Maluff, do Collor, do Calheiros, do... Vamos parar porque pode faltar espaço.
Cumprimentos ao ex-governador por sua DIGNIDADE. E só lamentamos que não houvesse um Joaquim Barbosa nos tempos do Maluff, do Collor, do Calheiros, do... Vamos parar porque pode faltar espaço.
DIGNIDADE. Uma palavra difícil de cantar e que nunca coloquei em uma letra minha, mas que deveria acompanhar a todo o ser humano em seu dia-a-dia.
Bom começo de semana a todos.
