Trago uma balda comigo. Não posso ver um balcão de venda que já vou me escorando. Tenho os cotovelos calejados de tantas horas dedicadas a prosear com bolicheiros enquanto golpeio uns vinhos.
Nestas andanças de budega em budega a gente conta causos, escuta lamúrias, e conhece uma "purção" de amigos. A última pessoa com quem estive proseando nestes "armazens da vida" foi, nada mais, nada menos, que o arcebispo-emérito de Porto Alegre, o Monsenhor Dom Dadeus Grings.
Por isto ironizei com o título da postagem Ando "Mal" de Parceria. É como o gaúcho, àquele, que sua irmã tornou-se freira, ou seja, casou-se com Jesus e ele, com orgulho, ficava esnobando: - ando "mal" de cunhado...
Dom Dadeus é uma figura incrível. Cordial, afável, bonachão, inteligente, bom papo. Não deixa transparecer de forma alguma a importância que tem. Talvez por ter trabalhado na Secretaria do Vaticano, ao lado do Papa João Paulo II, traga consigo tanto carisma e tanta simpatia.
E gosta do gauchismo!
E gosta do gauchismo!