É impressionante como um pedaço de pano pintado ou bordado, representando uma raça, uma nação, ou mesmo uma entidade, toca fundo na alma da gente.
Quantas e quantas pessoas morreram seguindo um ideal estampado em uma bandeira tremulando? Quantos exércitos marcharam, conquistaram, foram derrotados, tendo por guia um símbolo ao vento?
Uma bandeira é um resumo, uma meta, um ideal...
A bandeira pirata assusta, a branca acalma. Cada cor, cada marca estampada, nos fala de algo. Nos traduz glórias, alegrias, guerras, melancolias. Todos vivem sob a luz de uma bandeira.
Pois em mais uma andança pelas calientes praias cariocas, diversas vezes um pedaço de pano me remeteu ao meu torrão nativo.
Como é bom saber, ao ver-se longe de casa, que não estamos sós. As bandeiras nos indicam isto.
É reconfortante sair pelo mundo e bombear uma bandeira brasileira. É ótimo trotear por este País imenso e avistar um pavilhão riograndense, do grêmio, do inter... pois sabemos que ali hay um gaúcho, hay hospitalidade, hay recuerdos...
Outra vez, por culpa de um pano ao vento, me bateu saudades do chão sulino, mesmo ao largo das maravilhosas areias da velha (e bela) Guanabara.
Este é o Brasil de bombachas...