O VELHO GUASCA
Inaíá do Pampa
Chaleira preta no braseiro
chia,
Na velha cuia, erva já
cevada...
Um velho guasca vai
“chuleando” o dia,
Em plena e nebulosa
madrugada...
E enquanto o seu amargo vai
sorvendo,
Revive a sua vida no rincão...
E todas suas lidas revivendo,
Não liga para a dona
Solidão...
De gole em gole,o mate vai
tomando,
E, enquanto seus tarecos vai juntando,
Recorda sonhos de uma
geração...
E já montado ao lombo do
Tordilho,
Ainda cantarola o estribilho
De um hino dedicado à
tradição...