
No dia 04 de julho de 1980, tive o prazer de ver, mesmo que a distância, o sumo pontífice em frente a catedral metropolitana de Porto Alegre. Eu morava a cinco quadras dali, na rua Demétrio Ribeiro.
No dia 05, aqui perto do campo do grêmio, na, agora, Rótula do Papa, cantou com os porto-alegrenses: "o papa é gaúcho". Era a primeira vez que um papa visitava Porto Alegre e foi um "encontro familiar sem precedentes", como publicou a edição de Zero Hora daquele dia.
Com um chapéu tapeado de beijar santo em parede (desculpem o trocadilho), o sorridente João Paulo II distribuiu simpatia e sorrisos em um sábado ensolarado, marcado na memória de milhares de gaúchos.
Na minha concepção de gaúcho de quatro costados, digo e afirmo que ontem um rio-grandense foi beatificado (e logo em seguidita será canonizado).