
Lembro como se fosse hoje (e lá se vão mais de 15 anos) quando eu morava ali no Bom Fim, em Porto Alegre, e tocou o interfone do apartamento. Lá embaixo era o Arão, que tinha vindo de Florianópolis para visitar o túmulo do Honeyde Bertussi no cemitério da Mulada. Aproveitou a olada para me conhecer. Quando subiu as escadas, de chapéu tapeado, tirador e um par de esporas preso ao cinto eu pensei comigo: - Quem é este índio, meu Deus do céu? Era o Arão. Pai dedicado, catarinense de sangue e gaúcho de coração, agora enxergando nos filhos todo o amor que dedicou pelos costumes do Rio Grande do Sul. Parabéns Arão, parabéns Adolfo, parabéns tradição gaúcha!