No próximo sábado, dia 08 de janeiro, na cidade de Nova Petrópolis, RS, estará acontecendo o 58º Congresso Tradicionalista Gaúcho. Neste evento, entre proposições e debates, ocorrerá a eleição do novo Presidente do Movimento Tradicionalista Gaúcho. Aliás, sobre o assunto, recomendo a leitura do Jornal Zero Hora de hoje, página 32, com uma interessante entrevista com os candidatos Flávio Belmonte, da União Pela Tradição e Erival Bertolini, da Sempre MTG.
Os candidatos falam em revisão de punições, aproximação com as bases, atuação isolada da diretoria anterior, o MTG não é um bicho-papão, reforma administrativa do MTG, rever aquilo que vem gerando queixas como: Ciranda Cultural de Prendas, Entreveiro Cultural de Peões, Fecars e Enart e, por fim, desburocratizar o movimento e tornar os procedimentos mais claros...
Isto tudo, leitores, não é o blog que está dizendo. São os dois candidatos. Ambos envolvidos com a atual administração.
Portanto, nota-se claramente que o MTG tem problemas.
Na minha opinião, o MTG não pode ser um Departamento do IGTF e, na verdade, foi o que ocorreu nas últimas gestões. Deve haver, isto sim, um trabalho em conjunto. O MTG tem recursos próprios (e cobra bem de seus filiados), tem seus regulamentos, é uma entidade independente e deveria congregar o tradicionalismo como um todo, mas não é o que acontece.
Me parece que o coronelismo nordestino baixou no MTG e não quer mais largar o osso. É tudo muito estranho. Seria somente o gosto pelo poder?
Os regramentos, as punições, a robotização, a uniformização, são típicas de militares. Trabalho na Controladoria Geral da União cedido ao Ministério da Defeza e sei bem da similitude. Acho que num quartel tem que ser assim: disciplina e hierarquia ao extremo, mas num movimento civil hay que ter jogo de cintura.
Certa feita, participando de uma cavalgada ao lado do meu saudoso e grande amigo Coronel Celso Souza Soares, idealizador e Presidente da Ordem dos Cavaleiros, ao chegarmos muma fazenda para o pouso, á uns 500 metros da casa, ele mandou que todos os cavalarianos se perfilassem ao seu comando. Então ordenou – Atacar! Todos saíram em disparada, com facas e facões na mão, em direção aos nossos anfitriões que olhavam tudo meio apavorados.
Me neguei a participar daquele ato e debati, amistosamente, com o Coronel Celso a validade daquela encenação. Na minha opinião teríamos que chegar na estância com cordialidade, dando ôh de casa e pedindo pouso. Ele me respondeu. - Tu tens razão, Léo. Foi meu ímpeto militar.
Neste sentido muitos tradicionalistas me perguntam: A Brigada Militar não é oriunda dos imperialistas pós-guerra dos farrapos? Não eram nossos inimigos? No que eu respondo: Devo estudar mais o assunto, embora tenha um fundo de verdade, mas o que importa é que hoje somos todos rio-grandenses e tradicionalistas, o que não podemos é impor vontades individuais. Grandes valores das fileiras da Brigada prestaram e prestam valoroso serviços ao tradicionalismo e cito como exemplo o coronel José Hilário Retamozzo, um dos maiores poetas do Rio Grande e meu Presidente na Estância da Poesia Crioula. Um homem afável, correto e de brios.
Tenho a maior admiração pela nossa instituição Brigada Militar, uma das mais respeitadas e menos valorizada do país, mas temos que entender é que o Movimento, como já disse, é uma entidade civil e como tal deve ser tratada. Não sou contra os regramentos só que, tudo o que é demais, atrapalha. E isto nada tem a ver com a carta de princípios. São regulamentos e regulamentos postados ao correr dos anos que engessaram o Movimento. Tem que haver um enxugamento de regimentos, decretos, diretrizes, etc... etc... etc...
Sou a favor de muitas regras do MTG pois, caso contrário, a coisa degringola, mas temos, no entremeio, verdadeiros absurdos, como por exemplo no que tange a indumentária.
São fatos assim que acabaram afastando do Movimento milhares de jovens e muitos ícones do tradicionalismo como é o caso do maior pesquisador e folclorista deste Estado João Carlos D´Ávila Paixão Côrtes, um dos idealizadores do verdadeiro MTG.
Os candidatos falam em revisão de punições, aproximação com as bases, atuação isolada da diretoria anterior, o MTG não é um bicho-papão, reforma administrativa do MTG, rever aquilo que vem gerando queixas como: Ciranda Cultural de Prendas, Entreveiro Cultural de Peões, Fecars e Enart e, por fim, desburocratizar o movimento e tornar os procedimentos mais claros...
Isto tudo, leitores, não é o blog que está dizendo. São os dois candidatos. Ambos envolvidos com a atual administração.
Portanto, nota-se claramente que o MTG tem problemas.
Na minha opinião, o MTG não pode ser um Departamento do IGTF e, na verdade, foi o que ocorreu nas últimas gestões. Deve haver, isto sim, um trabalho em conjunto. O MTG tem recursos próprios (e cobra bem de seus filiados), tem seus regulamentos, é uma entidade independente e deveria congregar o tradicionalismo como um todo, mas não é o que acontece.
Me parece que o coronelismo nordestino baixou no MTG e não quer mais largar o osso. É tudo muito estranho. Seria somente o gosto pelo poder?
Os regramentos, as punições, a robotização, a uniformização, são típicas de militares. Trabalho na Controladoria Geral da União cedido ao Ministério da Defeza e sei bem da similitude. Acho que num quartel tem que ser assim: disciplina e hierarquia ao extremo, mas num movimento civil hay que ter jogo de cintura.
Certa feita, participando de uma cavalgada ao lado do meu saudoso e grande amigo Coronel Celso Souza Soares, idealizador e Presidente da Ordem dos Cavaleiros, ao chegarmos muma fazenda para o pouso, á uns 500 metros da casa, ele mandou que todos os cavalarianos se perfilassem ao seu comando. Então ordenou – Atacar! Todos saíram em disparada, com facas e facões na mão, em direção aos nossos anfitriões que olhavam tudo meio apavorados.
Me neguei a participar daquele ato e debati, amistosamente, com o Coronel Celso a validade daquela encenação. Na minha opinião teríamos que chegar na estância com cordialidade, dando ôh de casa e pedindo pouso. Ele me respondeu. - Tu tens razão, Léo. Foi meu ímpeto militar.
Neste sentido muitos tradicionalistas me perguntam: A Brigada Militar não é oriunda dos imperialistas pós-guerra dos farrapos? Não eram nossos inimigos? No que eu respondo: Devo estudar mais o assunto, embora tenha um fundo de verdade, mas o que importa é que hoje somos todos rio-grandenses e tradicionalistas, o que não podemos é impor vontades individuais. Grandes valores das fileiras da Brigada prestaram e prestam valoroso serviços ao tradicionalismo e cito como exemplo o coronel José Hilário Retamozzo, um dos maiores poetas do Rio Grande e meu Presidente na Estância da Poesia Crioula. Um homem afável, correto e de brios.
Tenho a maior admiração pela nossa instituição Brigada Militar, uma das mais respeitadas e menos valorizada do país, mas temos que entender é que o Movimento, como já disse, é uma entidade civil e como tal deve ser tratada. Não sou contra os regramentos só que, tudo o que é demais, atrapalha. E isto nada tem a ver com a carta de princípios. São regulamentos e regulamentos postados ao correr dos anos que engessaram o Movimento. Tem que haver um enxugamento de regimentos, decretos, diretrizes, etc... etc... etc...
Sou a favor de muitas regras do MTG pois, caso contrário, a coisa degringola, mas temos, no entremeio, verdadeiros absurdos, como por exemplo no que tange a indumentária.
São fatos assim que acabaram afastando do Movimento milhares de jovens e muitos ícones do tradicionalismo como é o caso do maior pesquisador e folclorista deste Estado João Carlos D´Ávila Paixão Côrtes, um dos idealizadores do verdadeiro MTG.