CONVITE: Em 2025 vamos reviver os velhos tempos?

CONVITE: Em 2025 vamos reviver os velhos tempos?

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A PURA CÊPA CRIOULA - OS MONARCAS

Um dos melhores e mais autênticos conjuntos de baile do Rio Grande, áqueles tocadores que fazem a gente encilhar o pingo e cortar léguas de chão para dançar com os dois pés de baixo ao som das vaneiras mais campeiras, áqueles que, embora tenham sua característica própria, melhor representam o estilo deixado pelos Irmãos Bertussi, são Os Monarcas de Erechim.

Mas, antes de contarmos a história dos Monarcas, é necessário saber um pouco de seu grande líder, do gaiteiro mais carismático desta terra de São Pedro. O Gildinho.

Gildinho nasceu em Soledade, dia 18/01/42. Acordeonista, cantor e compositor, iniciou sua carreira musical em Erechim, em 1963, juntamente com seu irmão Chiquito, formando a dupla "Gildinho e Chiquito", que, por 17 anos, apresentou diariamente um dos mais populares programas de auditório da época, "Assim Canta o Rio Grande", pela Rádio Erechim.

E se herdou a vocação de gaiteiro de seu pai, foi o conselho recebido de seu ídolo, Oneide Bertussi, que incentivou Gildinho a aprimorar a técnica instrumental, dedicando-se durante anos ao estudo do acordeon, na Escola de Belas Artes Osvaldo Engel. Transformou-se em professor, atividade que desenvolveu durante anos, ensinando a seus alunos xotes, vaneiras, bugios e, sobretudo, o respeito à música regional.

Por volta de 1975, após anos animando bailes na região do Alto Uruguai em parceria com seu irmão, fundou o conjunto Os Monarcas, um dos mais respeitados grupos de música regional do Estado, importante não só pela extensa discografia (34 discos), pelos discos de ouro conquistados(6), os inúmeros troféus, indicações e prêmios colecionados ao longo dos anos, mas, sobretudo, pelo papel de protagonismo desempenhando na história da música gaúcha.

HISTÓRICO

Gildinho, recém chegado de Soledade á Erechim, começou apresentando um programa na rádio Difusão em 1963, com a audiência deste, passou a animar pequenos bailes na região, surgindo a idéia de montar um Grupo, que se reforçou com a chegada de seu irmão. Juntos, inicialmente, formaram a dupla “Gildinho e Chiquito”.

Na década de 70, juntou-se a então dupla outros três músicos: João Argenir dos Santos, Luiz Carlos Lanfredi e Nelson Falkembach, nascendo o Grupo Musical OS MONARCAS. Em 1978 gravaram o primeiro LP (O Valentão Bombachudo). No LP Fandangueando, oitavo da carreira, estreou a voz de Ivan Vargas. Nessa mesma época, Chiquito se afastou, e “Varguinhas” veio a substituí-lo.

Na década de 90, somou-se aos MONARCAS categoria de gaita-ponto do “Chico Brasil” e o percussionista Vanclei da Rocha. Ainda o 11ª LP, intitulado “Cheiro de Galpão”, rendeu ao grupo o 1º Disco de Ouro. Com o LP “Eu vim aqui pra dança” veio o 2º Disco de Ouro. Também tem em seu currículo uma indicação ao Prêmio Sharp, recebeu o “Troféu Laçador”, com o melhor conjunto de animação de bailes do Rio Grande do Sul; E recebeu o Troféu de Melhor Conjunto de Música Regionalista.

A partir de 2000, Os Monarcas receberam o “Prêmio Açoriano de Música”, na categoria melhor grupo de musica regionalista do estado. Ainda, o selo ISSO TCHÊ, como reconhecimento e premiação pela qualidade e autenticidade deste grupo. OS MONARCAS - 30 anos de Estrada, com 23 grandes sucessos regravados, rendeu ao grupo o 3º Disco de Ouro. Veio à indicação ao Prêmio TIM DE MÚSICA, ficando entre os três finalistas de todo o Brasil, na categoria grupo regionalista.

Ganharam mais um Prêmio de PERSONALIDADE REGIONAL – TROFÉU LUCAS VEZZARO. Receberam da Secretaria de Estado da Cultura, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, o TROFÉU CULTURA GAÚCHA/2005 na categoria destaque musical em Porto Alegre. E a chegada do acordeonista TIAGO MACHADO.

Granjearam o 4º Disco de Ouro da carreira pelo CD 'SÓ SUCESSOS'. O TOUR EUA, serviu para mostrar aos NORTE AMERICANOS a música tradicionalista do sul do Brasil. O Centro de Eventos Sítio Novo, em Joinville, foi o palco para a GRAVAÇÃO DO 1º DVD e CD Ao Vivo (35 anos – História, Música e Tradição) do grupo.

Em 2008, lançou-se o CD “A Marca do Rio Grande”, onde a música “Prosa dos Lenços” foi vencedora do Carijo da Canção da Palmeira das Missões. Em julho de 2009, surgiu o álbum especial, em homenagem ao compositor João Alberto Pretto