Os leitores, com certeza, já ouviram falar em "heróis sem nome" ou "soldado desconhecido" e coisas do gênero. São aqueles vultos que, embora seu patriotismo e seu heroismo, não foram nominados pela história. É o caso de Leocádio Francisco das Chagas, que lutou na Guerra do Paraguai, destacando-se, como gaúcho de honra, por ocasião da invasão de São Borja.
Quem nos relata a épica passagem é o radialista e tradicionalista de São Borja, Claudio Caetano Vieira.
Leocádio era cabo de esquadra do 28º Corpo Provisório de Cavalaria, homem simples, mas que nutria grande amor e apego aos pagos em que nascera.
No dia da invasão, Leocádio se achava na Vila, em licença, mas ao saber que os soldados de Rodrigues Ramos peleavam com os paraguaios, lá para os lados do Passo, encilhou seu doradilho, há poucos dias enfrenado, tomou as armas e partiu emocionado, em procura da luta, junto aos seus irmãos.
Ao despontar uma coxilha, foi sacudido pela ousada carga paraguaia contra o 22º Corpo Provisório. Então, impelido por um desejo louco de mergulhar na luta, parte em estrepitosa desfilada, direto ao centro da linha paraguaia, onde lanceia um soldado inimigo e retrocede.
Exaltado pela aventura, volta a carga pela segunda vez, para espanto dos paraguaios, e novo golpe desfere e outro paraguaio tomba, com o peito sangrando.
Pela terceira vez, entre protestos veementes e ovações delirantes de seus camaradas, repete a mesma façanha, com o mesmo resultado prodigioso.
Quando então, os paraguaios descarregam freneticamente suas carabinas contra Leocádio, que volta à linha brasileira e em seguida retorna, mas desta vez para nunca mais voltar – porque antes de atingir o alvo, tombam, transpassados por inúmeras balas, o intrépido gaúcho e o fogoso corsel, como um centauro.
Quem nos relata a épica passagem é o radialista e tradicionalista de São Borja, Claudio Caetano Vieira.
Leocádio era cabo de esquadra do 28º Corpo Provisório de Cavalaria, homem simples, mas que nutria grande amor e apego aos pagos em que nascera.
No dia da invasão, Leocádio se achava na Vila, em licença, mas ao saber que os soldados de Rodrigues Ramos peleavam com os paraguaios, lá para os lados do Passo, encilhou seu doradilho, há poucos dias enfrenado, tomou as armas e partiu emocionado, em procura da luta, junto aos seus irmãos.
Ao despontar uma coxilha, foi sacudido pela ousada carga paraguaia contra o 22º Corpo Provisório. Então, impelido por um desejo louco de mergulhar na luta, parte em estrepitosa desfilada, direto ao centro da linha paraguaia, onde lanceia um soldado inimigo e retrocede.
Exaltado pela aventura, volta a carga pela segunda vez, para espanto dos paraguaios, e novo golpe desfere e outro paraguaio tomba, com o peito sangrando.
Pela terceira vez, entre protestos veementes e ovações delirantes de seus camaradas, repete a mesma façanha, com o mesmo resultado prodigioso.
Quando então, os paraguaios descarregam freneticamente suas carabinas contra Leocádio, que volta à linha brasileira e em seguida retorna, mas desta vez para nunca mais voltar – porque antes de atingir o alvo, tombam, transpassados por inúmeras balas, o intrépido gaúcho e o fogoso corsel, como um centauro.