Nossa homenagem a um dos gaúchos mais campeiros que conheci e que partiu para as sesmarias do infinito esta semana: JOSÉ FONSECA.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

CASA DO ARTISTA RIOGRANDENSE

Prezados Conselheiros, Vereadores e Deputados

Na mais recente reunião do Conselho Municipal de Cultura de Porto Alegre, foi dado a sugestão e aceita pela maioria de se fazer uma visita para a Casa do Artista Riograndense, sito rua Anchieta, 280, Bairro Glória, que se encontra novamente em situação de péssimas condições físicas e financeiras, com o intuito, de com a visita surja alguma idéia ou sugestão dos conselheiros, que possa ajudar a este local sair da situação em que se encontra.

Ficou combinado o dia 03/12/2010, ás 17 horas, sexta-feira para tal visita, alertamos que o horário de visitação à casa vai somente até as 18 horas. Assim posto convidamos a todos comparecerem nesse dia e local para juntos apoiarmos as ações que estão sendo feitas por diversos setores da cultura para minorar a situação da casa.

Sugerimos também, que os conselheiros que tenham oportunidade de convidar , vereadores , deputados e autoridades para que junto façam essa visita, tudo no sentido de fazer uma grande corrente de ação humanitária.

Vários shows beneficientes estão sendo programados, com arrecadação destinada à Casa do Artista Riograndense.

O Conselho de Cultura de Porto Alegre não poderia ficar de fora desta importante ação humanitária.

Fones para contato com a Casa do Artista Riograndense:
Presidente: Luciano Fernandes - 51.91237519
Diretora Financeira - 51.84221752

Guimarães Presidente Conselho Municipal de Cultura
F: 3026.6777 / 9987.5880
Blog Conselho POA:http://cmcpoa.blogspot.com

Fundada no ano de 1946, a Casa do Artista Riograndense já passou em sua história por altos e baixos. Ela, atualmente, depende muito de recursos externos como doações, muitas vindas do poder legislativo. A diretoria da casa, comandada pelo diretor de teatro Dilmar Messias, teve muito trabalho para reverter uma situação que, segundo seus moradores, era de completo abandono na gestão anterior. “Quando chegamos aqui, fomos à luta para pagar as despesas, e é o que estamos fazendo até agora”, coloca o diretor da instituição. “Não só a comunidade cultural, mas toda a comunidade ajuda, tem uma simpatia pela nossa causa, até porque as pessoas que estão aqui, as pessoas que administram, têm credibilidade”.A procura pela casa é grande. Conforme o morador Carlos Borges da Silveira, diversas pessoas vão até lá pedir abrigo, mas a casa não pode comportar mais do que sua atual lotação. “Aqui, para abrir vaga, tem que morrer um”. Os próprios moradores cuidam da administração do local, desde o preparo da comida até a limpeza. “Eles cuidam bem da casa aqui”, afirma Messias. “A casa é nossa, porque nós não vamos fazer”? Indaga Silveira. Ele diz que “tem gente que costuma dizer que aquilo é um asilo. Eu digo que isto é uma república”. O morador lamenta apenas a falta de interesse de ajudar de alguns setores da classe artística do Estado. “Se a classe artística toda juntasse, cada um, de cada sindicato, 50 centavos por mês, cinco mil pessoas, quanto daria? Amanhã ou depois um deles pode estar aqui”.

Colaboração: Hilton Araldi