Num namoro de fundo de campo, o peão, com jeito de sorro, pronto a passar o dente em cachorro pegador, pergunta para a prenda:
- Posso te recitar uma poesia de minha marca, muito singela e romântica?
- Pode...
- Quando a gente envelhece, o cabelo embranquece, o osso adoece, o joelho endurece, a vista escurece, a memória esquece, a gengiva aparece, a hemorróida engrandece, a barriga cresce, a pelanca desce, a mulher se oferece, a gente agradece. Ah se eu pudesse! Me resta o INSS
- Posso te recitar uma poesia de minha marca, muito singela e romântica?
- Pode...
- Quando a gente envelhece, o cabelo embranquece, o osso adoece, o joelho endurece, a vista escurece, a memória esquece, a gengiva aparece, a hemorróida engrandece, a barriga cresce, a pelanca desce, a mulher se oferece, a gente agradece. Ah se eu pudesse! Me resta o INSS