RETRATO DA SEMANA

RETRATO DA SEMANA
A tomada da Ponte da Azenha, do pintor Augusto Luiz de Freitas (Instituto de Educação General Flores da Cunha, Porto Alegre/RS)

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

DEFINITIVAMENTE, OS MONARCAS!

Nas minhas andanças durante a semana farroupilha, fui, junto com o Tomaz e as esposas, no Baile do Bode, um jantar-baile de sair lasca, em Caxias do Sul, mais precisamente no distrito de Ana Rech, no bonito CTG Lanceiros da Tradição.

Andava meio destreinado na arte da dança pois fazia tempo que não me largava num trotão em bailongos deste porte, mas com o conjunto que tocou o fandango, mesmo descaderado, com uma costela trincada e reumatismo num joelho, quase gastei a sola da bota de tanto dançar. Nada menos que Os Monarcas animaram o Baile do Bode.

Definitivamente, este grupo musical é o expoente maior do Rio Grande em matéria de animação de bailes. Sua extrutura é espetacular. A medida que vão tocando, um telão, no fundo do palco, vai mostrando imagens gauchescas representativas das letras que cantam.

Musicalmente, Os Monarcas passam de Pedro Raimundo a Teixeirinha, de José Mendes a Mano Lima, de Porca Véia aos Irmãos Bertussi. Tudo isto sem perder o embalo, o trancão característico. Há um revezamento no palco que a gente nem percebe. É como aquele time que muda o atleta, mas não altera o estilo de jogo.

Afora isto, a simpatia, o carisma de seu líder maior, o gaiteiro Gildinho. Que paciência, que sorriso largo, que receptividade com seus fãs!

Não quero deixar enferrujar as dobradiças novamente e onde ecoar uma gaita dos Monarcas, me largo na sala, na contramão, meio torto, dando-lhe grito: - Viva o Rio Grande, bugrada!